Quetzal

«Autêntico exemplo do que de melhor se faz em termos da dita literatura policial (nórdica), “Alguém para Tomar Conta de Mim”, eleito por alguns órgãos de referencia como o “Policial do Ano” e cujos direitos foram entretanto já reservados para uma futura adaptação hollywoodesca por parte do veterano produtor sueco Sigurjon Sighvatsson, apresenta os ingredientes certos de intensidade, emoção e assertividade que tornam este livro num dos mais interessantes dentro do género e que lhe vale, dizemos nós, a comparação com clássicos como “Voando Sobre um Ninho de Cucos” de Ken Kesey, muito por culpa por uma pertinente reflexão sobre as perturbações mentais e as consequentes questões sociais das mesmas.»

Carlos Augusto, Rua de Baixo

“Lembro-me de ti”, da islandesa Yrsa Sigurdardóttir, é um verdadeiro calafrio literário. Uma mistura perfeita entre uma boa história policial e um arrepiante conto de terror, fazendo com que sintamos, mesmo que estejam trinta graus na sala, na praia ou na esplanada, o frio intenso que sopra nos Fiordes Ocidentais islandeses.

Pedro Silva, Rua de Baixo

A 3 de agosto nas livrarias

"Como são os crimes islandeses?

Ohhh... São tristes e estúpidos. É horrível. São resultado de uma discussão que vai longe de mais e os homicidas ou estavam bêbados ou drogados. Acho que isso acontece em todo o lado. Um homicídio típico não é feito com estratégia ou planos para esconder provas. Normalmente acontece numa discussão e os homicidas ficam tão chocados como o morto."

Entrevista de Yrsa Sigurdardóttir ao i

A autora tem nome de vulcão (e a história de mistério e de crime tem a ver com um vulcão), embora as duas primeiras sílabas do apelido tenham uma ressonância musical. Do livro Ashes to Dust (Cinza e Poeira, na tradução portuguesa que a Quetzal irá lançar em Junho), o Times Literary Supplement diz que é comparável à melhor ficção policial contemporânea. A edição inglesa do jornal Metro elogia-lhe "a tensão narrativa, o realismo das personagens e o humor seco." O Scotsman fala, previsivelmente, de "uma erupção de talento." Quem só conhece a Islândia por causa da senhora Björk, pode decorar este nome: Yrsa Sigurdardóttir.