«Campo Santo abre com fragmentos referentes a uma viagem à Córsega, que foram o que restou do seu último projecto de livro, interrompido pela morte num acidente em 2001, e prossegue com artigos sobre literatura austro-germânica, a maioria de parco interesse para o leitor português, uma vez que as obras analisadas não estão traduzidas por cá, e vários textos breves, escritos para diversas finalidades e ocasiões. Há momentos fulgurantes em “Com os Olhos da Ave Nocturna”, sobre Jean Améry, em que reflecte sobre a experiência da tortura, a memória dos campos de extermínio e a natureza intrínseca do fascismo hitleriano […]»
José Carlos Fernandes, Time Out