A 2ª edição de Transa Atlântica, de Mónica Marques, chega às livrarias em Maio e a capa traz muito Verão com ela.
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A 2ª edição de Transa Atlântica, de Mónica Marques, chega às livrarias em Maio e a capa traz muito Verão com ela.
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«Então, e felizmente, chegou o Carnaval para pôr fim à seca sexual a que o meu casamento estava submetido. Foi quando Aninha, de Brasília, actriz, bonitinha, vintes e tais, leitora de Bukowski, levemente alcoolizada, se sentou à nossa mesa no Jobi e a questão se resolveu por si, já que ela se convidou para a nossa cama naquela madrugada de domingo de Carnaval. Tudo se resume ao tempo e, neste caso, também à distância. O tempo e a distância juntos trabalham bem. Fosse outro o tempo e o convite da lolita nunca seria aceite. Estivéssemos acima da linha do Equador (ah, o céu de Lisboa), o convite não seria feito. Não existe pecado do lado de baixo do Equador, muito menos se o número de chopes que o garçom anotava nas bases dos copos chegava aos vinte e oito. E se Aninha não era nenhuma beleza, era daquela cidade saída da cabeça do Niemeyer e tinha as curvas extraterrestres do mestre, e estava no Rio, em casa de amigos — que nunca chegaríamos a conhecer —, tomando todas no Carnaval Carioca. Aninha tinha uma tatuagem, calçava umas botas de cano baixo e vestia uns trapinhos pretos. Pareceu-nos sexy.»
Excerto de Transa Atlântica, de Mónica Marques. Mónica Marques publicará um novo livro ainda este ano.
«(..) [Francisco José] Viegas guarda ainda espaço para Mónica Marques e a sua Transa Atlântica, com uma cena de ménage à trois que é de uma elegância festiva, feliz e deliciosa. Eduarto Pitta vai ainda mais longe no elogio. Para o crítico, a melhor cena de conteúdo sexual da literatura de lingua portuguesa é... "Todas as de 'Transa Atlântica'. Overdose absoluta, sem metáfora.»
No Ípsilon de hoje, um trabalho de Luis Francisco com ilustrações de Nuno Saraiva.
A revista Time Out elegeu a autora de Transa Atlântica como uma das pessoas com quem gostaria de se sentar à mesa no próximo ano. O ano em que Mónica Marques publicará o seu segundo romance - na Quetzal, claro.
O livro navega em capítulos curtos, uns de pouco mais de uma frase, outros mais extensos, num jogo de palavras, emoções e afectos que se descobrem sem culpa a sul do Equador.
A Visão Estilo e Design, que chega hoje às bancas, oferece um conto inédito de Mónica Marques, a autora de Transa Atlântica.
Pedro Teixeira Neves escreve sobre Transa Atlântica, de Mónica Marques, no PnetLiteratura. E já está disponível online o texto publicado no DN Gente de sábado sobre esta carioca alfacinha.
A Mónica Marques esteve em Lisboa e falou à rádio. Esteve na Prova Oral, da Antena 3 e no programa de Jorge Afonso, na Antena 1. Além destes directos, gravou duas mais entrevistas a passar na TSF e Antena 2 (avisaremos antes de irem para o ar) e conversou com o DN Gente. O ponto comum a todas as entrevistas: a vida desta portuguesa no Rio.
Esta é a história de uma mulher entre os trinta e os quarenta anos e com uma tendência natural para o abismo e para o pecado. Uma mulher como as outras, que cura um caso de desamor e se apaixona pela vida noutra cidade – o Rio de Janeiro, a cidade onde as árvores só deixam de florir quando se aproxima o Outono que nunca vem, e onde há garotos de bundas perfeitas, mulheres doces, aventuras permanentes, abismos escondidos.
Uma mulher portuguesa perde-se facilmente nesse mundo de tentações, orgias, cerveja e mães-de-santo; não só porque tudo fica muito longe de Portugal, da sua moral e da sua pequenez, mas porque é precisamente aí que ela descobre «o difícil amor de todos os dias». Transa Atlântica é um livro sobre o amor a uma cidade e uma ficção sobre mulheres de quarenta anos mais ou menos enlouquecidas.
«Mónica Marques escreve como poucos. Primeiríssima água.»
Eduardo Pitta, Ípsilon
«Há muito tempo que não saía um romance tão cheio das ruas da cidade.»
O Globo, Rio de Janeiro
«Um ritmo de puro prazer. Só é pena acabar tão depressa.»
Mafalda Costa, Time Out
«Mónica Marques faz mais pela análise da relação entre Portugal e o Brasil do que anos e anos de teorias. [...] A escrita é descarada, transparente.»
Catarina Homem Marques, Sol
«Uma escrita muito íntima, visceral, com uma componente sexual forte.»
Rita Silva Freire, Jornal de Letras
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