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Quetzal

Na companhia dos livros. O blog da Quetzal Editores.

«Identidade, ilusões e memória são emoções que toldam a vida de cada um e cada um faz a sua gestão com o nível de atracção e a força que se adequam às noções de desejo ou de insatisfação. O terceiro romance de Dana Spiotta é uma viagem a alguns cantos escuros de como se lida com esses sentimentos, principalmente quando eles se tornam um problema, arrastado pelo tempo e fruto de decepções.»

 

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André Santos, na Time Out, dá 4 estrelas a Stone Arabia – As Crónicas Secretas de Nik Worth, de Dana Spiotta.

A recensão de Hugo Pinto Santos, na Time Out, ao romance de estreia de Andréa Zamorano, A Casa das Rosas, um livro que tem surpreendido (e agradado) os leitores.

 

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«A Casa das Rosas não é apenas a narrativa da jovem que se vê encurralada num cativeiro de luxo – habilmente descrito: “A minha casa era o sarcófago imperial” – nem a exposição (formalmente quase irrepreensível, salvo algum excesso expressivo) de uma situação familiar sufocante e malsã. Um ecossistema em que o espectro do incesto, os logros da transferência e a pressão psicológica montam armadilhas difíceis de contornar para qualquer autor. E no entanto, este livro não deixa de ser também isso. Mas é, igualmente, um hábil contraponto romanesco à reconstrução histórica levada a cabo nos seus interstícios.»

«É assombroso que uma figura de quem tão pouco se sabe e sobre a qual não emergiu nova informação há muitos séculos continue a suscitar a publicação de dezenas de livros por ano, mais “científicos” ou mais “espirituais”, cada um deles reivindicando estar mais próximo da “verdade” do que os restantes.

 

Reza Aslan reconhece que “há apenas dois factos históricos sólidos acerca de Jesus de Nazaré: o primeiro é que Jesus foi um judeu que liderou um movimento popular judaico na Palestina no início do século I; o segundo é que Roma o crucificou por o fazer”. »

 

José Carlos Fernandes, Time Out

 

O romance de estreia de Bruno Vieira Amaral foi ontem escolhido pela revista como o mais importante de 2013.

 

Publicado em outubro pela Quetzal Editores, As Primeiras Coisas, de Bruno Vieira Amaral, teve nos últimos meses uma entusiástica receção dos leitores e a confirmação da sua qualidade literária pela crítica.

 

Anteontem, no anúncio dos Prémios Time Out Lisboa 2013, o romance que conta a história do Bairro Amélia foi apresentado como o melhor livro português do ano.

 

 

 

«O Agualusa capaz de produzir boas histórias a partir de ideias surpreendentes está cá todo, tal como a sua capacidade para arrancar narrativas com uma grande frase: “Depois que o mundo acabou fomos para o céu” – e o céu a que ele se refere é literal: um dilúvio inundou o planeta e apenas uma ínfima parte da humanidade conseguiu escapar em balões e dirigíveis. Restam dois milhões e pessoas, organizadas em cidades-balsa, entre as quais o protagonista da história, Carlos Tucano, 16 anos, que parte da flutuante Luanda em busca do pai.

 

O Agualusa que não está nesta história é o mais pessimista e circunspecto: apesar do apocalipse, este é um romance de bons sentimentos, paixões puras e piratas convertidos, onde uma ou outra zona de sombra funciona apenas como catalisador de uma humanidade pacificada e em lenta reconstrução. Espécie de 20 Mil Léguas Aéreas com Facebook e mensagem ecológica, A Vida no Céu não deslumbra pela acção, mas é muito eficaz na construção do seu universo, que o autor admite desdobrar em novas aventuras.»

 

João Miguel Tavares, Time Out

 

«A cena faz parte de Nada a Dizer, o livro com que a carioca Elvira Vigna chega às livrarias portuguesas, e mostra em meia dúzia de linhas o que é este romance, originalmente publicado em 2010: o relato de uma mulher traída a tentar entender como é que duas pessoas que estão juntas há mais de 30 anos podem esquecer-se uma da outra, e a falar do fim do amor com uma ironia que chega a ser desconcertante.

 

“Escolhi a mulher traída para narradora por este ser um ponto de vista raramente considerado nas histórias românticas”, diz a autora a partir do Rio de Janeiro. “Assim retiro a impressão romântica que uma traição possa ter. Não acredito em amor aos pouquinhos. Casos de amor significam que o amor anterior acabaou.”»

 

Artigo de Ana Dias Ferreira na Time Out

 

"O lixo não só como veículo mas também como mensagem daquilo que cai no vazio, como a vida que se revela nas folhas, e como símbolo dos despojos sem sentido que vamos deixando. A reflexão sobre literatura, sobre a possibilidade de escrever para ninguém ou o efeito reformador de tudo o que fica gravado em papel. E a narrativa a duas vozes, ou mais - do narrador, de Davanzati, das suas personagens -, como mais uma exibição descarada da força gentil da escrita do autor do tremendo Somos o Esquecimento Que Seremos."

 

Catarina Homem Marques, Time Out

 

"Recorrendo à sua experiência e aos testemunhos e reflexões de outros viajantes-escritores - de Richard Burton a Bruce Chatwin, de Marco Polo a Paul Bowles -, Theroux cose uma manta de retalhos onde se cruzam conselhos práticos, aforismos certeiros, inconfidências sobre viajantes-escritores (poucos viajam sós, mas os seus companheiros e guias são quase sempre suprimidos dos relatos), curiosidades gastronómicas e considerações filosóficas. Theroux não só tem invejável quilometragem nos pés como parece ter lido tudo o que de relevante se escreveu sobre viagem (só se estranha a ausência de Kapuscinski) e consegue destilar esse conhecimento num livro denso de sabedoria mas de leitura fluida."

 

José Carlos Fernandes, Time Out

 

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