«Aos oito anos tive uma tartaruga chamada Platão que ia comigo para todo o lado, nas férias que fiz com o meu tio Leopoldo, no Estoril, antes de descermos até Montemor para ir ver as touradas que ele adorava e, por isso, passou quinze dias maravilhosos aqui na casa de banho de um quarto do Hotel Palácio, dentro do bidé cheio de água.»
As senhoras da limpeza entravam e perguntavam: «Então como vai o Platão hoje, menino João?»
De Para Interromper o Amor, de Mónica Marques, apresentado hoje, Bertrand do Chiado por Pedro Mexia, às 18h30.
Na fotografia, Platão, a tartaruga-tigre-de-água com mais milhas acumuladas e assídua frequentadora de quartos de hotel.