«Romance de géneros, e da violentação deles, O Tempo Morto É Um Bom Lugar é duplamente uma autobiografia, sem nunca o ser: de Soraya, personagem assassinada e autobiografada não se sabe por quem; e, muito mais subterraneamente, do próprio Manuel Jorge Marmelo, enquanto ex-jornalista. Policial que exibe as pistas para, de seguida, as aniquilar, a junção de todas as suas entradas produz, sobretudo, caminho, e não chegada. Porque este livro interroga, não apresenta soluções.»
Hugo Pinto Santos, Ípsilon