«Ali Smith tem na linguagem um dos principais protagonistas deste livro – explora-lhes sentidos, estica a corda das hipóteses ou truques experimentais até parecer que ela vai rebentar. É aí que Brooke se revela fundamental num romance que mostra uma vez mais a incapacidade de Smith para se acomodar. Brooke é exímia nos trocadilhos, na paranomásia, na vontade desconstruir e baralhar para dar quase sempre diferente, intercalando humor e inteligência, cultura pop (sobretudo na música e no cinema) e as mais exigentes referências literárias. A charada é difícil, mas o prazer de jogar existe mesmo sabendo que a derrota é provável.»
Isabel Lucas, Ípsilon