«Entre as muitas criaturas que estas páginas albergam, uma há que se reveste de particular interesse para os lisboetas – é o “cavalo de mar”, a que Plínio atribui a seguinte origem: «nas proximidades de Olisipo e das margens do Tejo, as éguas viram-se para o vento ocidental e ficam fecundadas por ele; os potros gerados assim são de uma admirável ligeireza, mas morrem antes dos três anos.» Já houve pais que escutaram das filhas adolescentes explicações mais esfarrapadas para gravidezes inesperadas.»
José Carlos Fernandes, Time Out