«Corto Maltese, mas também Paulinho da Viola. Mia Couto e Gabo. Carlos da Maia e João da Ega. Um ditador africano cujo nome se torna tão fácil de reconhecer como complicado de apresentar de forma explícita, até porque, como diz o próprio, «a comunidade internacional e, em particular, Portugal, tem apoiado, sem reservas, o nosso modelo de democracia». Mas também uma Virgem sem cabeça, um Construtor de Castelos que deriva para Engenheiro de Pontes, o Kung Fu Panda e o Sombra. Depois, Salvador da Bahia, uma Lisboa disfarçada com o passado, França, Colômbia e múltiplas Angolas. A que se junta a sombra de uma mangueira, que resguarda mas que, em simultâneo, faz cativos aqueles que nela mergulham e não mais conseguem sair – até aventura em contrário – dessa traiçoeira «zona de conforto».»
João Gobern, Diário de Notícias