Outro fado de Vasco Graça Moura cantado por Kátia Guerreiro, «Até ao Fim», que dá título ao seu álbum. A Puxar ao Sentimento foi lançado pela Quetzal na passada sexta-feira. Ora aqui está uma boa maneira de começar a semana – apesar da melancolia da canção –, recordando a poesia de Vasco Graça Moura.
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No ano que que se assinalam os 15 anos da morte de Roberto Bolaño, a Quetzal Editores publica um conjunto inédito de narrativas daquele que é considerado um dos mais talentosos e fascinantes autores da segunda metade do séc. XX. Sepulcros de Cowboys, com tradução de Cristina Rodriguez e Artur Guerra, chega às livrarias esta sexta-feira, 14 de setembro.
São três narrativas exemplares, fundamentais para a compreensão da génese e evolução daqueles que viriam a ser os grandes temas e as personagens que deram vida a toda a obra posterior de Bolaño: «Pátria», «Sepulcros de cowboys» e «Comédia do horror de França».
Provenientes de uma época em que Roberto Bolaño ainda «ensaiava» aqueles que viriam a ser os seus mais icónicos romances, estas três narrativas tornam Sepulcros de Cowboys “um livro desconcertante, dentro do desconcertante universo bolañiano”, escreve Juan Antonio Masoliver Ródenas, no prólogo. “Basta dizer que a imaginação transbordante, a intensidade dos sentimentos, a crítica incisiva, a atividade febril ou as personagens estranhas fazem de ‘Sepulcros de cowboys’ um livro – um livro dentro de um Livro – enormemente atrativo e original.”
Leia aqui a entrevista de Jennifer Egan na Prospect: «It’s the ultra-American narrative: Jennifer Egan on Trump, sexism and America». Hoje, sexta-feira, chega às livrarias o romance A Praia de Manhattan, o mais recente livro da laureada com o Pulitzer de 2012.
É amanhã, sexta-feira, que chega às livrarias o livro de fados inéditos de Vasco Graça Moura, A Puxar ao Sentimento. Aqui fica um dos fados do livro, interpretado por Carminho, no álbum Alma:
Crítica de Eduardo Pitta ao livro de Carol Dyhouse, Uma História do Desejo Feminino: «A partir de um vasto elenco de actores, cantores pop e, grosso modo, homens célebres, Carol Dyhouse estabelece, a partir dos anos 1920, uma cartografia do desejo feminino. Sendo certo que o cinema e a música popular foram grandes detonadores da emancipação sexual, não é de estranhar que a autora dedique atenção a homens que fazem parte do imaginário universal (Rodolfo Valentino, Liberace ou Elvis Presley), bem como a fenómenos de massa, caso da Beatlemania.»
Entrevista ao vivo na série Writers in Conversation, na Universidade de Southampton – sobre A Praia de Manhattan, que a Quetzal publica nesta sexta-feira, 14 de setembro.
Com este livro de fados inéditos, o génio poético de Vasco Graça Mouraé recordado quatro anos após a sua morte. Na obra de Vasco Graça Moura, que escreveu vários ensaios sobre a origem deste género musical, há muitas incursões no fado e, inclusive, um livro que lhe é inteiramente dedicado: Letras do Fado Vulgar. O poeta escreveu alguns fados para as vozes de intérpretes como Mísia, Kátia Guerreiro ou Carminho.
A Puxar ao Sentimento inclui um bom número de fados inéditos de Vasco Graça Moura, marcados pelo seu génio melancólico e pleno de ironia — são poemas maravilhosos que, só por si, constituem uma homenagem ao fado e uma contribuição literária para abrir (ainda mais) as suas portas. Quatro anos depois da morte de Vasco Graça Moura, esta é uma forma de continuar a recordar uma das grandes vozes da poesia e da literatura portuguesas do nosso tempo.
Leia aqui uma entrevista no The Village Voice — Jennifer Egam, autora do romance A Praia de Manhattan, que chega esta sexta-feira às livrarias, foi considerada um dos dez melhores autores de sempre sobre Nova Iorque.