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Quetzal

Na companhia dos livros. O blog da Quetzal Editores.

«A Zona de Interesse é talvez o romance mais comprometido de Amis, e seguramente o mais conseguido, o que não deixa de ser relevante se pensarmos que O Segundo Avião (2008), não sendo uma narrativa de circunstância, reporta ao 11 de Setembro, tema familiar à maioria dos leitores. Tal como há sete anos, também agora nenhuma linha se afasta da realidade, ilustrada por factos documentados. Dir-se-ia que a quota ficcional é um pretexto para contar o indizível. A diferença é que o livro sobre o ataque às Torres Gémeas é uma obra de não-ficção (ainda que inclua um perfil ficcionado de Muhammad Atta), enquanto A Zona de Interesse é um romance clássico no mais amplo sentido do termo. Pode-se dizer que Amis dribla os que até aqui o acusavam de vénia ao ar do tempo. Desta feita, o passado regressa sob a forma de um murro no estômago. Cinco estrelas

 

Eduardo Pitta, Da Literatura

 

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Recensão de Isabel Lucas, no Ípsilon, ao mais recente romance de Martin Amis, A Zona de Interesse.

 

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«É, sobretudo, uma zona de desconforto, de grande perturbação, este décimo-quarto romance de Martin Amis – e essa constatação é a primeira grande conquista do escritor que arriscou investir num tema tão explorado por tanta literatura, incluindo a sua. Depois de ter falado dos campos de extermínio nazis em Time’s Arrow (1991) e de ter escrito sobre as vítimas da União Soviética de Estaline em Koba, o Terrível (2003), o escritor britânico situa o seu mais recente romance nos bastidores de um campo de concentração nazi na Polónia, ou seja, no lado onde vivem os oficiais das SS: uma normalidade feita de encontros amorosos semi-clandestinos, festas, jantares, arranjos sexuais, espectáculos, humor pícaro e um odor que denuncia o mal.»

Recensão sobre A Zona de Interesse, de Martin Amis, no site Deus Me Livro:

 

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«A distância dos factos não nos deve levar ao esquecimento dos mesmos e Amis regressa, neste livro, a um lugar tortuoso, mas que certamente o apaixona, uma fatia imponente daquilo que somos actualmente enquanto europeus mas que tende a ser apenas história – e a ser vista como tal.

Difícil é ficar indiferente perante a sublime tragédia maior e todas as experiências “menores” que ali foram vivenciadas. Quem ler «A Zona de Interesse» vai experimentar uma porção ínfima, uma centelha de realidade “oferecida” pela ficção satírica do autor.»

 

Luís Bentes, Deus Me Livro

«Se bem que diferente do magistral mergulho na alma (e nas recordações) de um oficial como o que Jonathan Litell nos deu no magistral As Benevolentes, A Zona de Interesse, tendo por fio de prumo uma trama que leva o amor a um lugar onde menos o esperamos encontrar (e com um epílogo que evita fios soltos), representa mais um poderoso retrato do quotidiano em Auschwitz e, sobretudo, dos que ali detinham o poder durante os dias da II Guerra Mundial.»

 

Nuno Galopim no Máquina de Escrever.

 

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«O escritor Martin Amis volta a Auschwitz num romance que é uma espécie de comédia/sátira do Holocausto. The Zone of Interest é sobre o quotidiano de uma vila habitada pelos familiares dos SS onde se exterminam judeus. Que linguagem para falar do absurdo? Ele explica numa conversa intimista com leitores sobre o romance que chega a Portugal na Primavera.»

Isabel Lucas entrevistou o escritor inglês em Nova Iorque. Ler a reportagem no Público.

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«Em Lionel Asbo, o mais recente romance do britânico Martin Amis, o autor retoma o estilo excessivo e levado aos limites da caricatura selvagem ou do estilo pícaro que descarrila a alta velocidade. A acção desenvolve-se entre 2006 e 2013 e o personagem do título representa tudo aquilo que poderá suscitar pesadelos em qualquer mente urbana mais ou menos sã.» (5 estrelas)

 

Helena Vasconcelos, Ípsilon

 

 

 

«Em Lionel Asbo, o mais recente romance do britânico Martin Amis, o autor retoma o estilo excessivo e levado aos limites da caricatura selvagem ou do estilo pícaro que descarrila a alta velocidade. A acção desenvolve-se entre 2006 e 2013 e o personagem do título representa tudo aquilo que poderá suscitar pesadelos em qualquer mente urbana mais ou menos sã.»

 

Helena Vasconcelos, Ípsilon

 

«O exotismo do título do seu mais recente romance depressa se dissipa: ASBO é a sigla que taxa a carreira criminosa do protagonista, encetada com uns tenros dois anos de idade. Lionel é mais do que o efeito nada brilhante de uma sociedade que varre para o gueto o que não pode erguer como troféu, já que, nestas paragens, a margem é o centro. E sem qualquer paternalismo, o autor cria estes seres e as suas frágeis fortificações, pondo a nu, com arrasadora perícia, todas as suas dimensões.»

 

Hugo Pinto Santos, Time Out

 

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