Manuel Jorge Marmelo, no seu Teatro Anatómico.
Este ano, Manuel Jorge Marmelo viu editado o seu Uma Mentira Mil Vezes Repetida na Alemanha.
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Manuel Jorge Marmelo, no seu Teatro Anatómico.
Este ano, Manuel Jorge Marmelo viu editado o seu Uma Mentira Mil Vezes Repetida na Alemanha.
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Diz o tradutor: A tua linguagem é riquíssima, mas acho que consegui dar um tom «legal» ao livro.
Responde o autor: O bom de ser em alemão é que eu nunca vou conseguir perceber.
Já está online a revista Blimunda, com a conversa entre Manuel Jorge Marmelo e o tradutor para o alemão, Michael Kegler, e com o texto de Bruno Vieira Amaral, para a mesa do Correntes D'Escritas em Lisboa, com o mote A inteligência é a alma dos livros. Para conferir aqui.
«Romance de géneros, e da violentação deles, O Tempo Morto É Um Bom Lugar é duplamente uma autobiografia, sem nunca o ser: de Soraya, personagem assassinada e autobiografada não se sabe por quem; e, muito mais subterraneamente, do próprio Manuel Jorge Marmelo, enquanto ex-jornalista. Policial que exibe as pistas para, de seguida, as aniquilar, a junção de todas as suas entradas produz, sobretudo, caminho, e não chegada. Porque este livro interroga, não apresenta soluções.»
Hugo Pinto Santos, Ípsilon
«Mexendo os fios com mestria, Marmelo faz da coda melancólica do romance uma belíssima representação dos prodígios e ilusões da literatura. Se existir a verdade, como diz a dada altura uma das personagens, “pode muito bem ser uma coisa que não interessa a ninguém”. E o mais certo é termos de nos resignar, queiramos ou não, ao facto de que “a realidade e a aparência das coisas às vezes se confundem de uma forma tão íntima que se torna impossível destrinçá-las”.»
José Mário Silva, Expresso
«O Tempo Morto é um Bom Lugar – título paradoxal – , último romance de Manuel Jorge Marmelo, escritor distinguido com o Prémio Literário Correntes d’Escritas 2013, que, de certo modo, consagrou a sua obra como uma das mais importantes do universo romanesco português dos últimos vinte anos. […]
À componente realista, os últimos romances de Manuel Jorge Marmelo acrescentam a vertente de crítica e denúncia sociais, um pouco ao modo de Rui Zink. Neste sentido, atacando os atuais padrões culturais e políticos da sociedade portuguesa, os seus romances não são eticamente neutros nem culturalmente asséticos. Pelo contrário, não se tornando uma arma política, intentam, por via da sátira, da ironia, despertar a consciência crítica do leitor face à existência de uma sociedade profundamente desigual e injusta. Destinam-se, portanto, a contaminar a consciência do leitor do sentimento de revolta e, se possível, de sedição.»
Miguel Real, Jornal de Letras
O novo romance de Manuel Jorge Marmelo, escritor recentemente distinguido com o Prémio Correntes d’Escritas/Casino da Póvoa, terá o lançamento oficial no próximo dia 24 de julho, às 19h00, na Livraria Bertrand, no Shopping Cidade do Porto. O escritor Valter Hugo Mãe fará a apresentação deste livro, O Tempo Morto É um Bom Lugar, que narra a história de um jornalista desempregado que se vê envolvido com a estrela de um reality show a fim de lhe escrever a autobiografia.
«O Tempo Morto É um Bom Lugar tem tanta ironia em relação ao nosso tempo como jogos literários e artifícios que permitem elevar tudo acima da mundanidade. […] Máscara por cima de máscara, até à terceira parte em que se desmonta tudo, Manuel Jorge Marmelo constrói um romance que dinamita a noção de verdade e que confirma: nem ele é um fantasma sem voz própria, nem o prémio atribuído nas Correntes d’Escritas foi uma aparição.»
Ana Dias Ferreira, Time Out
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