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Quetzal

Na companhia dos livros. O blog da Quetzal Editores.

«Estas “Nove Histórias” (1953) incluem boa parte das ficções curtas que J. D. Salinger decidiu recolher em livro (outros dois volumes reúnem um conto e três novelas). Quase todos os textos foram publicados na revista “The New Yorker” e causaram grande impacto pela sua originalidade e estranheza. As histórias têm traços comuns: enredos minimais e elípticos, acontecimentos interligados de modo oblíquo, conversa fiada, histórias dentro de histórias, enigmas zen. E soldados traumatizados pela guerra mundial que convivem com crianças sábias, inquietantes, perturbadas.»

 

Pedro Mexia, Expresso

 

«A editora Quetzal publicou há poucos dias dois livros que, por coincidência, permitem viajar até à América da Grande Depressão. […] Trata-se dos contos de J. D. Salinger, Nove Histórias, e do romance de Nelson Algren, Vidas Perdidas, livros que podem ser lidos de seguida e que mostram muito de um mesmo mundo apesar de serem escritas bastante diferentes. […]

 

O escritor [Salinger] procura retratar várias sensações que tocavam os seres daquela época e que a maioria dos seus pares utilizava sob o signo da tragédia. Descreve a ansiedade, a alegria e a tristeza, a esperança, entre outros estados da alma humana, tendo sempre em conta o momento civilizacional que protagonizam. […]

 

As palavras solitário e contradição servem de guia a tudo o que se segue neste livro, um relato violento e amargo sobre um homem e uma época, a da Depressão, que já despertavam interesse em Nelson Algren e que o obrigaram a matutar no romance durante bastante tempo. O suficiente para conviver com todo o tipo de gente de má rês, que lhe ofereceu o título perfeito – A Walk on the Wild Side – e responde à pergunta que o fez escrever: “Que razão faz as pessoas que sofreram às mãos de outras pessoas serem os mais crédulos na humanidade.”

 

João Céu e Silva, QI (suplemento do Diário de Notícias)

 

«Nove Histórias é um daqueles livros dos quais não se sai como se entrou. Pode sair-se mais feliz ou mais triste, dependendo da forma como se vive a leitura, mas nunca indiferente. É um daqueles livros de contos que envergonham muitos bons romances. É um daqueles livros que obrigam um leitor que gosta de sublinhar passagens e de guardar citações a ter um lápis sempre à mão. É um daqueles livros a que se regressa depois de termos lido vários livros “apenas” muito bons, em busca do conforto do deslumbramento. E é, acima de tudo, e aí reside o génio, um livro que sabe deslumbrar apenas nos momentos certos. Não é um espectáculo de fogo-de-artifício ininterrupto, é a estrela cadente inesperada que nos faz parar na noite, que nos indica o caminho.»

 

Gonçalo Mira, Ípsilon

 

"O livro, valha a verdade, não acaba - mas Franny evoluiu. Está agora preparada para ser magnânima para com a violência do mundo, para não ver o mundo como um ataque pessoal à sua existência, apta a criar pureza sem procurar denunciar a falsidade em todos.

 

Updike estava enganado: o amor de Salinger pelos Glass não é maior do que o de Deus nem é um defeito - Salinger revela os defeitos da sua criação tanto quanto Deus revela os da sua; simplesmente, Salinger criou-a melhor."

 

João Bonifácio, Ípsilon

 

 

 

"Dizer que Franny e Zooey é um livro para ler e reler parece uma daquelas frases feitas para imprimir nas badanas. Mas que raio, é mesmo verdade. Se fazemos quilómetros para rever amigos, se há jantares de turma e férias com antigos colegas de Erasmus, porque não perder umas horas de livro aberto a reencontrar as duas melhores pessoas que nunca conhecemos?"

 

Luís Leal Miranda, i

 

"Para além conseguir a proeza de ficcionar, com humor e ritmo irresistíveis (…), uma discussão sobre o conceito de santidade, Salinger expõe ainda de forma admirável os meandros do cristianismo e do budismo, num livro que é, também, uma réplica hiperlúcida à dicotomia sabedoria/felicidade, um dos pilares mais nefastos da nossa esquizofrénica cultura. Imperdoável não (re)ler."

Ana Cristina Leonardo, Expresso

 

 

Franny e Zooey apareceu em livro em 1961. Compõe-se de um conto e de uma novela, publicados inicialmente em separado na revista The New Yorker. Franny e Zooey são irmãos, dois dos sete irmãos da família Glass, cujos membros – todos precocemente adultos, hiperinteligentes, e às voltas com questões existenciais – são personagens frequentes na obra de Salinger.

 

Este díptico - Franny é uma jovem que explica ao namorado o seu interesse religioso como solução para a sua angústia; Zooey discute com a mãe a crise da irmã – que será, em simultâneo, uma história de amor e uma história de fé, resistiu ao tempo e a uma má receção inicial por parte da crítica, e mantém-se na sua essência, meio século mais tarde, um livro atual, e simplesmente brilhante.

 

 

 

 

A voz de Holden Caulfield, protagonista e narrador da obra-prima de Salinger, é talvez a mais inconfundível da literatura americana do século XX.

 

Para comemorar a nova edição de À Espera no Centeio, a Quetzal organiza uma sessão de leitura de excertos da obra com a participação de Nuno Costa Santos, Vasco M. Barreto, Inês Bernardo, Inês Fonseca Santos, Ricardo Dias Felner, Margarida Ferra, Carlos Vaz Marques, Raquel Marinho, Tiago Barbosa, Lúcia Pinho e Melo, Pedro Vieira, Sandra Silva e Fernando Alvim.

 

Para os resistentes e noctívagos, a partir das 22h a animação musical ficará por conta do dj e vj Irmão Lúcia.

 

15 de outubro, às 18h, no Bartô (Rua Costa do Castelo, n.º 1/7).

A voz de Holden Caulfield, protagonista e narrador da obra-prima de Salinger, é talvez a mais inconfundível da literatura americana do século XX.

 

Para comemorar a nova edição de À Espera no Centeio, a Quetzal convida os leitores a dar voz a Holden Caulfield, no próximo dia 15 de outubro, às 18h, no Bartô (Rua Costa do Castelo, n.º 1/7). Nesta maratona de leitura participarão, entre outros, Fernando Alvim, Inês Fonseca Santos, Nuno Costa Santos, Pedro Vieira e Raquel Marinho. Os leitores poderão inscrever-se através do e-mail quetzalblog@sapo.pt. Haverá surpresas para os participantes.

 

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