Será que um crítico é basicamente um leitor muito bom?
James Wood: Penso que sim. Há na crítica literária um amadorismo agradável apesar de agora constar dos programas universitários. Um professor de literatura numa universidade de renome não é necessariamente alguém mais atento do que um leitor normal. A vantagem, claro, é que o leitor profissional tem uma erudição mais vasta. Mas enquanto crítico pouco mais se pode fazer do que treinar a atenção e ler bastante para que se possam fazer leituras comparadas.
Leia no site Electric Literature, a entrevista completa de James Wood, autor de A Mecânica da Ficção e A Herança Perdida, ambos publicados pela Quetzal.