«Na Lua por detrás das ramagens via-se uma mulher sentada. A mulher da lua era uma canoeira que nunca tinha conseguido cruzar a baía Tabakkana. De modo que um dia disse: “Se não for capaz de a atravessar vou ficar na lua para sempre.” E a canoa foi a pique e a mulher desde então estava na lua. Por isso havia muita gente que nas noites de lua cheia costumava dizer aos filhos. “Lá está a mulher que não conseguiu atravessar a baía Tabakkana.”»
De Para Lá da Terra do Fogo, de Eduardo Belgrano Rawson.