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Na companhia dos livros. O blog da Quetzal Editores.
«Vargas Llosa afirmou que é de um tempo em que os escritores acreditavam na literatura como "arma eficaz para combater as injustiças, em que as palavras eram armas, como escreveu Jean-Paul Sartre, e com elas se podia influenciar a história e, como escreveu Arthur Rimbaud, mudar a vida”.
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Llosa afirmou que acredita que a literatura deve “combater eficazmente os demónios e os males que grassam numa sociedade”.
“Desde logo que a literatura é uma forma de entretenimento”, afirmou e referiu “os homens e mulheres que, depois de uma dura luta diária, procuram num livro uma forma de evasão”, mas defendeu que a literatura não pode ser apenas isso, pois “o mundo em que vivemos é sempre insuficiente para satisfazer todos os nossos apetites e desejos”, e que esta “insatisfação, este entendimento das imperfeições da realidade foi sempre o grande motor das transformação, da rebeldia, da mudança. Do progresso e do colocar em causa o statu quo”.»
Diário Digital sobre a cerimónia de atribuição do doutoramento honoris causa pela UNL ao prémio Nobel Mario Vargas Llosa
Mario Vargas Llosa, prémio Nobel da Literatura em 2010 e autor de quem a Quetzal já publicou O Sonho do Celta, A Civilização do Espetáculo e O Herói Discreto, recebe esta tarde em Lisboa o título de doutor honoris causa, atribuído pela Universidade Nova de Lisboa.
«Mario Vargas Llosa, de 78 anos, é o escritor peruano que ajudou a “renovar o romance”, diz Nuno Júdice, que propôs este ano que o prémio Nobel da Literatura de 2010 recebesse o grau de doutor honoris causa pela Universidade Nova de Lisboa (UNL). Esta terça-feira às 18h, na Reitoria desta universidade, recebe a distinção enquanto passa férias em Portugal.»
Ler no Público.
«“A atribuição do título justifica-se pela relevância da obra no contexto da literatura ibero-americana, reconhecida, em 1994, pelo Prémio Cervantes, e, num plano mundial, pelo Nobel da Literatura, recebido em 2010”, e pelo facto de a estas distinções se juntarem ainda os prémios PEN/Nabokov, Príncipe das Astúrias e Grinzane Cavour, afirma em comunicado a Casa da América Latina (CAL).»
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