«Um livro é uma coisa entre as coisas, um volume perdido entre os volumes que povoam o indiferente Universo, até que encontra o seu leitor, o homem destinado aos seus símbolos. Acontece então a emoção singular chamada beleza, esse mistério belo que nem a psicologia nem a retórica decifram. 'A rosa é sem porquê', disse Angelus Silesius; séculos depois Whistler declararia 'A arte acontece'.
Oxalá sejas o leitor que este livro aguardava.»
(Do prólogo ao livro 'Biblioteca Pessoal', de Jorge Luis Borges.)