“Ao longo do livro compreenderemos que dificilmente se passará do hall de entrada. Peixoto fala de cenários, sem esconder a falsidade que sente face à paisagem plana que lhe é apresentada. E é, como o próprio escritor diz, a sinceridade que “nos salva” e que salva este relato raro de um país do qual “às vezes parece que ninguém tem toda a informação”. Dia a dia, jornada a jornada, vamos percebendo como se constrói uma sociedade em que todos se podem sentir como crianças órfãs perante a morte de um líder ou se alcança a perfeita sincronia ao ponto de dezenas de soldados conseguirem libertar as águas no mesmo exato momento.”
Cristina Margato, Expresso