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Quetzal

Na companhia dos livros. O blog da Quetzal Editores.

«Uma Obra Enternecedora de Assombroso Génio é um livro de “memórias” de Dave Eggers sobre os trágicos acontecimentos da morte dos pais e da educação do irmão, mas à mistura com muitos “jogos” em que o autor baralha o tempo e funde histórias. Um épico familiar – uma história de sobrevivência no tumulto e no caos emocional depois do estilhaçar de uma família – repleto de elementos estilísticos inovadores que quase sempre parecem querer ter a função de contribuir para a aparência de uma “narração descontraída”.»

 

José Riço Direitinho, Ípsilon

 

"O problema das estrelas é este: chega-se a um ponto em que é difícil distinguir o hype dos verdadeiros méritos do escritor. O que Como Estamos Famintos demonstra é que apesar de o escritor nem sempre ter mão no seu próprio talento (o livro, aliás, começa com uma série de contos francamente menores), o talento está lá e vê-se bem. [...] E se é certo que por vezes temos a sensação de estar num curso de escrita criativa, a pungência e a eficácia de "Trepando até à janela, fingindo dançar" (comovente conto de amizade por um suicida) ou o já clássico "Pela montanha acima descendo devagar" não deixam dúvidas acerca dos méritos de Eggers. A estrela brilha e com razão."

 

João Miguel Tavares, Time Out

 

"A geografia serve de pano de fundo a solidões que não sabem que o são, gente em fuga que anda à procura de alguma coisa, sem saber precisamente o quê. Eggers descreve-as com perícia, usa o distanciamento formal como arma literária e, sobretudo, convence-nos com recurso a um misto de tristeza e esperança, alegria e renúncia, que é bem a imagem dos tempos atuais. Vida e morte andam aqui de mãos dadas, o humor por vezes espreita, outras vezes é o insólito (como em 'A Tua Mãe e Eu'). Um belíssimo livro."

 

Ana Cristina Leonardo, Expresso

 

"Sim, em Eggers a viagem (mesmo quando não óbvia ou clichê) é o simbolismo de uma procura qualquer. Pode ser na Costa Rica ou no Egito, na Escócia ou na Tanzânia, numa estrada da Califórnia ou no fundo de uma alma - e através de todos esses sítios, em toques delicados ou explosões de humor, ele mostra-nos como viver neste início de século pode ser coisa selvagem mesmo quando não parece. Imperdível, pois."

 

António Simões, A Bola, 17-01-2012

 

Como Estamos Famintos, de Dave Eggers, chega às livrarias a 27 de janeiro.

 

 

 

“A Estónia podia ter o aspecto do Nebraska e o Nebraska podia ter o aspecto do Kansas. O Kansas era como Marrocos. Marrocos era como Arles. E assim sucessivamente. Quando eu era pequeno pensava que todos os países tinham, precisavam de ter, um aspecto completamente distinto – o Congo era só selva, robusta, húmida e verde, a Alemanha era só florestas negras, a Rússia era só brancura, toda ela siberiana. Mas agora todos os países pareciam oferecer um pouco de qualquer outro país, e todas essas paisagens, percebi eu por fim, existiam algures nos Estados Unidos.”

 

Conhecereis a Nossa Velocidade!, Dave Eggers

“«Deve ser agradável», disse eu. Não sei porque disse isso. Eu não pensava em Portugal como agradável, embora jamais tivesse visto alguma imagem, nem me lembrasse de nenhuma. Quando ouvia a palavra Portugal, eu pensava em Madagáscar, coberto de mato, seco, pobre, as árvores a abarrotarem de lémures. Não sabia nada, basicamente, mas não suportava o facto de, a respeito das nações do mundo, eu dispor apenas de umas colagens mal amanhadas de manuais de estudos sociais e de revistas de viagens folheadas com rapidez.”

 

Conhecereis a Nossa Velocidade!, de Dave Eggers, chega às livrarias a 8 de Abril

A Revista Ler está nas bancas desde sexta-feira. Encontre os livros da Quetzal nos textos de Filipa Melo sobre James Wood  «Como se pode atirar a pequena traineira do comentário às altas ondas da ficção? No caso de Wood, tanto pelo elogio como pelo exame agudo, usando metáforas ou hipérboles, mas sendo sempre meticuloso na leitura e análise dos textos e pródigo nas citações e erudição literário»; na coluna dos Booktailors, assinada por Paulo Ferreira, dedicada à onda anti-bolaño; no texto de Rui Bebiano sobre Um Jantar a Mais, de Ismaïl Kadaré e de Bruno Vieira Amaral. sobre Zeitoun, onde diz que «a matéria-prima é excelente, mas é a mestria narrativa que faz de Zeitoun uma obra extraordinária».

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