“Quando saltamos desse livro premiado para este recente Azul-Corvo, sentimos, de facto, uma evolução. A linguagem está mais solta, mais depurada, e a leitura flui como num caminho sem obstáculos. Sentimos também que estamos a ler um livro de Adriana Lisboa, porque a evolução não apagou, felizmente, os seus traços característicos. Ainda se explicam bem as emoções, ainda se mostra a paisagem exterior como reflexo da interior, mas agora é tudo feito de forma mais subtil, mais económica em palavras. Tudo é dito na medida certa e na altura certa.”
Gonçalo Mira, Público