Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Quetzal

Na companhia dos livros. O blog da Quetzal Editores.

“Quando saltamos desse livro premiado para este recente Azul-Corvo, sentimos, de facto, uma evolução. A linguagem está mais solta, mais depurada, e a leitura flui como num caminho sem obstáculos. Sentimos também que estamos a ler um livro de Adriana Lisboa, porque a evolução não apagou, felizmente, os seus traços característicos. Ainda se explicam bem as emoções, ainda se mostra a paisagem exterior como reflexo da interior, mas agora é tudo feito de forma mais subtil, mais económica em palavras. Tudo é dito na medida certa e na altura certa.”

 

Gonçalo Mira, Público

 

Entre os finalistas do Prémio Literário Casino da Póvoa, a anunciar durante o XI Encontro Correntes d'Escritas, que acontece de 24 a 27 de Fevereiro na Póvoa de Varzim:

 

 

Rakushisha, de Adriana Lisboa

 

 

Três Lindas Cubanas, de Gonzalo Celorio

 

Conferir a lista completa na notícia do Público.

 

 

Nasceu no Rio de Janeiro em 1970, onde passou a infância e a adolescência. Mais tarde, viveu em Brasília, Paris e Avignon. Estudou música e literatura e foi flautista, cantora e professora. Vive em Denver, nos Estados Unidos, e dedica-se inteiramente à escrita e à tradução. Rakushisha é o seu quarto romance, terceiro publicado em Portugal. Em 2003, com Sinfonia em Branco, ganhou o Prémio José Saramago.

 

Foi na Rakushisha - cabana dos dióspiros caídos -, nos arredores de Kyoto, que o poeta viajante Matsuo Bashô, imortalizado pelos seus haikai, se hospedou na sua última viagem e redigiu um dos seus diários. E foi no metro do Rio de Janeiro que Haruki e Celina se conheceram. Ele folheava um livro em japonês, de cuja ilustração fora incumbido; ela era uma mulher triste e etérea, «pedaço de céi recoberto pela fina epiderme humana», que se aproximou dele com curiosidade pelo exótico escrito.

 

Unidos pelo acaso e pelo texto do Bashô, em breve partiriam para Kyoto, em busca de coisas indefinidas, fios de teia de aranha, numa viagem de descoberta do Japão moderno e de si próprios. As vozes dos dois protagonistas e os versos do poeta japonês entretecem-se num registo depurado, a que não falta nem sobra uma só palavra, que faz de Rakushisha um romance haikai.

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2023
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2022
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2021
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2020
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2019
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2018
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2017
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2016
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2015
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2014
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2013
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2012
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2011
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2010
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  1. 2009
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D