Procuramos quem tenha lido A Ninfa Inconstante, o inédito póstumo de Cabrera Infante, publicado no fim de Abril pela Quetzal. Oferecemos recompensa a quem se apresentar.
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Procuramos quem tenha lido A Ninfa Inconstante, o inédito póstumo de Cabrera Infante, publicado no fim de Abril pela Quetzal. Oferecemos recompensa a quem se apresentar.
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Vale a pena ler o post que I.M dedica ao inédito póstumo de Cabrera Infante: comecei a ler o livro como se entrasse num salão de baile e iniciasse uma dança...
E já agora aproveite-se a visita para ver o que aqui mais se diz sobre Três Lindas Cubanas, de Gonzalo Celorio: em parte romance, em parte crónica de viagens, o texto é, acima de tudo, uma experimentação com os tempos narrativos.
A Revista Ler já está nas bancas. José Eduardo Agualusa, em O Lugar do Morto, «espaço onde escritores já desencarnados reflectem, a partir do além, sobre os dias que correm, dedica a sua crónica aos livros», partindo de A Ninfa Inconstante de Cabrera Infante e passando por Cortázar, Nabokov e Fernando Pessoa. José Guardado Moreira escreve sobre O Velho Expresso da Patagónia e José Riço Direitinho sobre O Deserto Sem Saída.
Lembro-me de quando Estela me interrogou daquela maneira desinteressada que sempre tinha, com uma meia interrogação:
- Com que então és escritor?
- Sim, sou - foi a minha quase resposta.
- Literato, não?
Nem sequer era uma classificação.
- Era pior se fosse um homem de letras, como a sopa.
- Que sopa?
- A sopa de letras. Nunca comeste?
- Nem sei a que sabe.
- É como se estivesses a comer as páginas de um livro.
- Deve saber a coriscos.
- A riscos.
De A Ninfa Inconstante, de Guillermo Cabrera Infante.
Na foto, Guillermo Cabrera Infante, na época em que se passa a acção de A Ninfa Inconstante.
Na Visão de hoje, um texto de Sílvia Souto Cunha, que falou com Miriam Gómez, viúva de Guillermo Cabrera Infante e primeira leitora de A Ninfa Inconstante.
Começa assim: Ouvem-se os pássaros no jardim secreto de Lisboa no qual Miriam Gómez desfia memórias, entre risos e lágrimas. De Londres, onde Guillermo Cabrera Infante viveu desde 1966 e onde gostava de observar outros pássaros, de proteger as árvores - seres grandes e de raízes profundas como ele. De Cuba, onde o escritor nasceu em 1929 (...).
Disponíveis para download, desde sábado, as primeiras páginas de A Ninfa Inconstante, no site do Público.
Estela não tem dezasseis anos nem sequer um metro e sessenta. Nem tão pouco consegue entender o discurso desse crítico de cinema que se apaixonou por ela e que tem uma mulher que já não fica acordada à espera dele. Mas esta não é outra dessas histórias de amor em que um intelectual maduro cai na armadilha da beleza de uma ingénua adolescente - Estela tem um plano que é tudo menos inocente. Em pano de fundo, os boleros de uma Havana ruidosa e sensual. A Ninfa Inconstante mostra todas as facetas do estilo de Cabrera Infante: os jogos de palavras que tanto fascinavam esse infatigável explorador da linguagem, as suas referências cinematográficas e literárias, o gosto pelas expressões populares e o sentido de humor único que povoa as suas páginas.
A Ninfa Inconstante, de Guillermo Cabrera Infante | série américas
Tradução de Salvato Telles de Menezes
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