«O título deste livro justificaria a inclusão do príncipe Hamlet, do ponto, da linha, da superfície, do hipercubo, de todas as palavras genéricas, e talvez de cada um de nós e da divindade. Em suma, quase do Universo. No entanto, limitámo-nos ao que a locução «seres imaginários» sugere, compilámos um manual das entidades estranhas que a fantasia dos homens gerou ao longo do tempo e do espaço.
Desconhecemos o sentido do dragão, como desconhecemos o sentido do Universo, mas algo há na sua imagem que está de acordo com a imaginação dos homens e, assim, o dragão surge em latitudes e idades diferentes.»
O Livro dos Seres Imaginários, de Jorge Luis Borges, chega às livrarias a 17 de julho.