E vamos dando conta das primeiras reacções na imprensa portuguesa:
«"Cifra". O título é o do livro mas também serve na perfeição para classificar o percurso de Jiang Benhu, escritor chinês que se estreou com esta história em 2005 e precisou de quase uma década para chegar ao resto do mundo (traduzido para inglês no ano passado, publicado neste 2015 entre nós). Para todos os efeitos, esteve codificado até agora - uma vez disponível aos olhos e à imaginação de todos tem-se revelado autor de sucesso, best-seller, tesouro escondido e outros epítetos da mesma classe. Porque sempre fez jogos com a linguagem, assina com outro nome, Mai Jia, mas logo à primeira publicação quebra uma das mais elementares regras da privacidade e do secretismo: assina ficção com ingredientes reais, pedaços de biografia incluídos. Mas a verdade é que nem por isso se dá a conhecer na totalidade. Quem é que vai conseguir descortinar o que é facto e o que não é?»
