«Ler hoje “Alegria Breve”, o romance de 1965 de Vergílio Ferreira, é relembrar a triste história de Portugal: o contínuo silenciar do interior, o despovoamento, o vazio, o silêncio. Nada é diferente em 2015 do que sucedeu em 1965 ou no século XIX ou no século XVI. Portugal foi à procura do mundo, porque nunca acreditou no seu interior, onde a pobreza e o isolamento fez com que todos procurassem o mar ou as terras para lá da raia. Nesse aspecto, “Alegria Breve” é de uma beleza devastadora.»
Fernando Sobral, Jornal de Negócios