«Avesso a holofotes, Agostinho da Silva (1906-1994), escritor, pedagogo e tradutor, permanece um desconhecido para muita gente. Razão acrescida para saudar a biografia que António Cândido Franco acaba de dar à estampa – O Estranhíssimo Colosso. […] Rigor, prosa escorreita, heterodoxia. O traquejo do biógrafo permite o uso de plebeísmos conformes ao biografado: “borraçudo” (o perfil da sociedade portuguesa durante o salazarismo), “marimbou”, “baril”, “Eh, pá!” ou “Marcelo e Tomás foram dentro”, fluem com naturalidade. Agostinho aprovaria.»
Eduardo Pitta, Sábado