«Foi assim que chegámos (tendo como base estudos dos italianos Alesina e Ardagna) à conclusão que a austeridade não afectaria o crescimento. A ortodoxia tomou conta da zona euro e, exceptuando o caso da Grécia (onde as contas estavam comple...tamente deturpadas e o sistema fiscal não funciona minimamente), a austeridade continua, asfixiando as economias dos países que só com um perdão de parte da dívida conseguirão alguma vez pagá-la. A austeridade continua a ser um farol para a União Europeia, mas cada vez mais parece ser um poço sem fundo, como demonstra Mark Blyth neste livro fundamental.»
Fernando Sobral, Jornal de Negócios