Saltar para:
Post [1],
Pesquisa e Arquivos [2]
"Com uma escrita ritmada e alicerçada num delírio constante, “Acqua Toffana” é sinónimo de duas estórias onde a desconfiança, o medo, o ódio e o desespero são alguns dos ingredientes. Se no primeiro caso vamos conhecer uma mulher em estado avançado de paranoia, que suspeita que o companheiro é um cruel assassino, do outro somos confrontados por um aplicado funcionário de um cartório, que se sente ameaçado por uma vizinha ao ponto de planear a sua morte.
Sempre na primeira pessoa, “Acqua Toffana” descreve vidas à beira do colapso, cérebros assaltados pelo medo, relações decadentes, o efeito nocivo da dependência televisiva e, acima de tudo, mentes assassinas que se escondem por detrás da cívica convivência com os seus semelhantes, mascarando a sua sofisticada demência com a mais convincente das normalidades."
Carlos Augusto, Rua de Baixo