"O Brandão memorialístico assoma, aqui, com a mesma fulgurância em páginas dedicadas a contemporâneos – Nobre ou Fialho – e nas que consagrou a nomes como Garrett. Por outro lado, o crítico – literário, teatral e artístico – pronuncia-se sobre figuras como Pascoaes, Jaime Cortesão, ou Teixeira Lopes. O mesmo poderio expressivo e retórico, aplica-o em momentos menos definíveis – “tinha sido apalpada pela dor, esvaziada de lágrimas e de gritos” – mas sempre singulares."
Hugo Pinto Santos, Time Out