“Ler os textos de A Herança Perdida é um constante desafio, por vezes chocante, por implicar o desmoronar de algumas ideias feitas e o ressurgir de outras mais perturbadoras e iconoclastas. Wood obriga-nos a pensar a crítica como algo mutável, mais livre do ferrete das ideologias, e a alterar a forma como olhamos os textos literários, se formos suficientemente audazes e imaginativos.”
Helena Vasconcelos, Público
“James Wood começou por destacar-se pela ética das suas críticas, inatacáveis no contacto profundo com cada obra, no uso da citação, no apelo a que só a literatura em si mesma nos ensina a lê-la. Todavia, Wood rapidamente chamou a si uma cruzada pela ‘grande literatura’, identificada a partir da sua definição de realismo, isto é, colando-a ao seu próprio projecto crítico e estético.”
Filipa Melo, Sol