A crónica de António-Pedro Vasconcelos, no Sol, é dedicada a José Rentes de Carvalho e é imperdível. Um elogio mais do que merecido a um dos grandes escritores portugueses:
"Volto ao princípio: nestes tempos em que o espectro da dissolução da Europa paira sobre nós, em que o desabar da cultura humanista - que, no meio de tantas páginas negras, sempre nos salvou -, parece iminente, ler homens como este que, aos 80 anos, nos consegue fazer olhar o seu mundo, feito de memórias e de imaginação, com essa terna condescendência, que é o sortilégio dos grandes escritores, é um bálsamo que nos faz pensar que só a ficção nos salva da barbárie."