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Na companhia dos livros. O blog da Quetzal Editores.
"Bellow tem uma escrita seca, isenta de adjectivação e parafernália retórica. A descrição dos últimos dias de Ravelstein é pungente. Faria sentido «lutar tão arduamente pela existência»? Nikki, o rapaz de Singapura que era havia muitos anos seu amante, zelou pela dignidade dos dias do fim. Mas Ravelstein não desarma com facilidade. À beira da morte continua a preocupar-se com a forma como a empregada polaca lava os copos de vinho: «É impossível deixar de pensar que estas mulheres devem ser igualmente brutas com os pénis dos homens...»Talvez não seja excessivo dizer que Ravelstein é uma história de príncipes da Renascença, à qual a desembaraçada tradução de Rui Zink acrescenta o tom adequado."
Eduardo Pitta, ípsilon
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