Sobre o livro de Alberto Torres Blandina, Coisas que Nunca Aconteceriam em Tóquio:
"Quando a história se resolve (como se as histórias se resolvessem) já o leitor terá dado conta de que está tão preso no novelo de Salvador Fuensanta como todas as personagens que o varredor faz desfilar e todos os seus ouvintes casuais. E, ainda assim, não há decepção. É que às vezes é melhor cair sem amparo do que evitar os passos à conta da devoção à santa verosimilhança, conduta que Torres Blandina comprova sem ceder à filosofia barata e sem nunca perder a mão que equilibra o texto entre o humor e a comoção."
Sara Figueiredo Costa, Time Out, 09.03.2011