«Foi em 1948. O dia em que “a mãe pousou o livro nas mãos do filho. Que mistério.O rapaz não conseguia imaginar um propósito para o objecto que suportava.”O livro enquanto objecto de interrogações especulações antes de ser aberto, lido, cheirado, é o centro do último romance de José Luís Peixoto. Chama-se “Livro” e pode parecer definitivo ou pretensioso.Não é ‘o’ livro,mas é um livro onde as interrogações são sobre a emigração portuguesa. A do meio do século. Curiosamente vista a partir de agora, deste tempo em que volta a apetecer sair do país depois do país ser destino de muitos imigrantes.»
Livro, de José Luís Peixoto, é uma das sete sugestões do Diário Económico para este Natal.