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Quetzal

Na companhia dos livros. O blog da Quetzal Editores.

Recensão sobre A Zona de Interesse, de Martin Amis, no site Deus Me Livro:

 

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«A distância dos factos não nos deve levar ao esquecimento dos mesmos e Amis regressa, neste livro, a um lugar tortuoso, mas que certamente o apaixona, uma fatia imponente daquilo que somos actualmente enquanto europeus mas que tende a ser apenas história – e a ser vista como tal.

Difícil é ficar indiferente perante a sublime tragédia maior e todas as experiências “menores” que ali foram vivenciadas. Quem ler «A Zona de Interesse» vai experimentar uma porção ínfima, uma centelha de realidade “oferecida” pela ficção satírica do autor.»

 

Luís Bentes, Deus Me Livro

«Depois da paragem no Teatro Viriato, em Viseu, a Viagem Literária continua e a próxima etapa leva este evento itinerante até à cidade da Guarda, no Teatro Municipal, a partir das 21:30 do dia 8 de julho, à boleia de dois grandes nomes da literatura nacional: Francisco José Viegas e José Rentes de Carvalho.[...]

Até setembro de 2016, esta iniciativa vai percorrer mais 12 capitais de distrito e as duas capitais das Regiões Autónomas, levando os escritores ao encontro dos seus leitores, contribuindo para a descentralização e democratização do acesso à cultura. Em cada cidade estarão à conversa dois escritores, com moderação do jornalista João Paulo Sacadura. Os espaços em que decorrerão as sessões serão, preferencialmente, os teatros municipais, por forma a permitir a participação de centenas de leitores, e os bilhetes serão gratuitos.

A “Viagem Literária” tem espaços próprios de contacto com o grande público: no site da Porto Editora, no Facebook e no Instagram. A “Viagem Literária” tem espaços próprios de contacto com o grande público: no site da Porto Editora, no Facebook e no Instagram

 

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Mais informações no site da Porto Editora.

Realiza-se entre 2 e 5 de julho, no Cais do Sodré, a 5ª edição do Festival Silêncio, organizado pela Cultural Trend Lisbon. O Festival Silêncio tem como premissa o diálogo entre diferentes expressões artísticas e como eixo temático a palavra. A programação inclui música, cinema, workshops, literatura, performances, debates, teatro e artes visuais.

 

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A Quetzal estará representada por vários dos seus autores em alguns dos debates que pontuam a programação e que decorrerão na Ordem dos Arquitectos (Conversas do Silêncio) e na Pensão Amor (Palco da Palavra).

 

3 de julho, 18h30

Palco da Palavra: “Literatura e Música”

Afonso Cruz, Aldina Duarte e Sérgio Godinho; Moderação: Nicolau Santos

 

3 de julho, 19h

Conversas do Silêncio: “Ficção – Auto-ficção”

Ana Cássia Rebelo, Bruno Vieira Amaral e Tânia Ganho; Moderação: Isabel Lucas

 

4 de julho, 18h

Palco da Palavra: “Literatura e Ciência”

Carlota Simões, João Luís Barreto Guimarães e Tiago Patrício; Moderação: José Mário Silva

 

4 de julho, 19h

Conversas do Silêncio: “A Criação do Mundo”

André Moitinho de Almeida e António de Freitas; Moderação: António de Castro Caeiro

 

4 de julho, 19h

Palco da Palavra: “Escrever o Silêncio”

Filipe Homem Fonseca, Jaime Rocha, José Eduardo Agualusa e Valério Romão; Moderação: Nuno Costa Santos

 

5 de julho, 19h

Conversas do Silêncio: “A escrita enquanto acto de resistência”

Andréa Zamorano, Isabel Moreira e Pedro Vieira; Moderação: Filipa Melo

«Não é preciso gostar de bola para gostar de A Liberdade do Drible. Muitas das crónicas de futebol que nos são prometidas no subtítulo não chegam a entrar nas quatro linhas do campo. O desporto que interessa a Dinis Machado dispensa as chuteiras – às vezes, dispensa até a bola. Como em “Onde Começa o Futebol?”, quando o escritor relata ao pormenor o seu método para transformar uma laranja numa bola de futebol. E chutá-la para longe numa “verdadeira viagem sideral ao país da infância”.»

 

Luís Leal Miranda, Time Out

 

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Um olhar irónico sobre os tempos atuais nas páginas de um dos mais destacados narradores brasileiros contemporâneos.

 

 

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Neste romance, Bernardo Carvalho parece fazer «picadinho» – com um humor convulsivo – de um típico personagem da nossa era: o comentador de blogues e portais da internet. O «estudante de chinês» que é protagonista deste romance vive entre a realidade e a paranoia, dividido entre a visão distorcida do mundo e a espera pelo dia em que a China dominará o planeta – e então ele, iniciado no estudo do intrincado idioma, poderá integrar as fileiras de uma nova classe dominante. Vítima de um equívoco na altura em que pretendia embarcar para Pequim, ao ser detido pela polícia, desata a falar venenosamente sobre tudo e todos.

 

À história do protagonista ligam-se a da professora de chinês, que tenta levar uma criança órfã para a China, a do inspetor da Polícia Federal às voltas com o seu próprio caso bicudo de paternidade e a da psicótica inspetora que vive as suas operações de infiltrada com particular emoção; todos são personagens de uma comédia de enganos, feita de diálogos, em que só um dos lados tem o direito de falar. A linguagem é também um tema central de Reprodução: é o que expressa a mente do indivíduo perante o resto da sociedade, mas é também o que reproduz discursos, estereótipos e a própria vida. É poder – e não apenas redentor, mas também aniquilador.

 

Nota biográfica:

Jornalista, Bernardo Carvalho (Rio de Janeiro, 1960) foi correspondente da Folha de São Paulo em Paris e Nova Iorque. Como o próprio conta, em 1992 (durante a crise do governo Collor), o jornal fechou o escritório em Manhattan, o que ele transformou numa vantagem: «Meu apartamento já estava pago por mais seis meses, resolvi ficar na cidade.» Foi nessa altura que decidiu retomar alguns textos escritos antes («Eu nunca quis ser jornalista. Sempre tive a tendência para a narrativa ficcional. Paralelamente ao trabalho no jornal, eu escrevia o primeiro parágrafo de romances. Acumulei centenas deles.») e transformá-los no seu primeiro livro, Aberração (1993). Vinte anos depois, Bernardo Carvalho é um dos mais importantes e originais escritores brasileiros, autor de romances tão singulares como Teatro (1998), Nove Noites (2002, Prémio Portugal Telecom), Mongólia (2003, Prémio Jabuti) ou O Filho da Mãe (2009).

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