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Quetzal

Na companhia dos livros. O blog da Quetzal Editores.

«Há alguns anos, em Lisboa, num evento em que se discutia pela milésima vez a reforma ortográfica, um sujeito ergueu-se aos berros, no fundo da sala: “A língua é nossa!” Não fiquei surpreendido. A verdade é que ainda persiste em Portugal uma certa saudade imperial e, sobretudo, uma enorme ignorância no que diz respeito à história do próprio idioma. É sempre bom recordar que antes de Portugal colonizar África, os africanos colonizaram a Península Ibérica durante oitocentos anos. A língua portuguesa deve muito ao árabe. A partir do século XVI, com a expansão portuguesa, a língua começa a enriquecer-se, incorporando vocábulos bantos e ameríndios, expressões e provérbios dessas línguas, etc.. A minha língua é esta criação coletiva de brasileiros, angolanos, portugueses, moçambicanos, caboverdeanos, santomenses, guineenses e timorenses. A minha língua é uma mulata feliz, fértil e generosa, que namorou com o tupi e com o ioruba, e ainda hoje se entrega alegremente ao quimbundo, ao quicongo ou ao ronga, se deixando engravidar por todos esses idiomas.»

JEA02.jpg Foto: Pedro Loureiro

«Entre a partida e a chegada vivem-se os últimos dias do império. É isso que torna ainda mais fascinante este livro, clássico, de V. S. Naipaul. Um jovem indiano, de Trindade e Tobago, chega à rural Inglaterra e defronta-se com a descoberta de um mundo que pode tornar possível os seus sonhos. Algo que sucedeu ao próprio Naipaul, uma das grandes vozes da literatura de língua inglesa das últimas décadas.»

 

Fernando Sobral, Jornal de Negócios

 

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SÉRGIO GODINHO – APRESENTAÇÃO DO LIVRO “VIDADUPLA” E CONVERSA COM O AUTOR. 28 de março. 16h00. Biblioteca Municipal Abade Correia da Serra. Organização: Câmara Municipal de Serpa.

 

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 «“Vidadupla”, uma série de contos, feitos de histórias a partir de impressões do que se vê e do que se imagina, marca a estreia de Sérgio Godinho na ficção para adultos.


Apesar de ser a sua primeira incursão na ficção literária, Sérgio Godinho já publicou um total de 11 livros. Obras de géneros muito diferentes: Guiões de cinema (como "Kilas, o mau da fita”), poesia ("Sangue por um fio"), histórias para a infância ("O pequeno livro dos medos"), peças de teatro ("Eu tu ele nós vós eles") ou crónicas ("Caríssimas quarenta canções") são disso apenas alguns exemplos.» Aqui.

«Contra a corrente da guerrilha partidária, Ana Cássia Rebelo (n. 1972) impôs à blogosfera uma persona desprovida de cautelas, Ana de Amsterdam. O blogue ressurge em forma de livro, prefaciado por João Pedro George, responsável pela selecção dos textos. Fica exarado: «uma grande escritora, uma radiação nova na literatura portuguesa.» Parece exagero, mas não é.»

 

Eduardo Pitta, Sábado

 

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«Finalmente, um grande romance chinês. Cifra destaca-se pelo seu ritmo, pela sua animação e pela pura novidade de uma história que agarra desde a primeira página.»

The Economist

 

«Um autor literário que obtém sucesso comercial é um acontecimento raro. Mas misturar géneros, reunir história e lenda, minar subtilmente um Estado repressivo – enquanto se gaba de vendas na casa dos milhões –, isso só pode acontecer com um autor. E, surpreendentemente, esse autor é chinês.»

The New Republic

 

«Apesar de todos os seus romances serem facilmente catalogados como thrillers de espionagem, como os de John Le Carré ou Robert Harris, eles são, além disso, uma criação literária original e fascinante.»

The DailyTelegraph

 

«Mai Jia proporciona uma viagem sedutora, mágica e misteriosa através da China. É uma alegria absoluta de ler.»

The Economist

 

«Um romance desafiador, absorvente e gratificante.»

The South China Morning Post

«Esta história enigmática é contada sempre de modo efervescente, numa prosa cheia de beleza. Quebrar um código – uma cifra – é estender a mão para o céu e esperar apanhar um pássaro. Neste livro, cada personagem é maior do que a vida.»

The Economist

 

«Contado por um narrador sombrio que trabalha sobre transcrições de entrevistas e documentos desclassificados, o livro vagueia entre a narrativa mítica e a especulação epistemológica. Há ecos de Chesterton, Borges, dos poetas imagistas, das escrituras cristãs e hebraicas, de Nabokov e Nietzsche.»

The Wall Street Journal

 

«Mai Jia é hábil ao explorar o mundo da matemática e da criptografia, tentando evocar as incertezas labirínticas, os paradoxos da “arte negra” e as obsessões de quem a pratica. Isto deixa-nos com apetite para ler mais deste autor extraordinário.»

The Guardian

 

«Mai Jia citou a influência de escritores como Borges e Nabokov – e há tons de Herman Melville na história do seu infeliz e inescrutável protagonista. Mas Cifra é uma obra inteiramente original: uma mistura coerente e poderosa de thriller de espionagem, saga histórica e puzzle matemático.»

FinancialTimes

Além do nosso lançamento: O Que Não Pode Ser Salvo, o segundo romance de Pedro Vieira, ainda há tempo para o lançamento do livro de Bruno Vieira Amaral para a Fundação Francisco Manuel dos Santos, Aleluia! (na livraria Bertrand do Picoas Plaza, às 18h30, com apresentação de António Araújo e Henrique Monteiro).

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Diz o tradutor: A tua linguagem é riquíssima, mas acho que consegui dar um tom «legal» ao livro.

Responde o autor: O bom de ser em alemão é que eu nunca vou conseguir perceber.

Já está online a revista Blimunda, com a conversa entre Manuel Jorge Marmelo e o tradutor para o alemão, Michael Kegler, e com o texto de Bruno Vieira Amaral, para a mesa do Correntes D'Escritas em Lisboa, com o mote A inteligência é a alma dos livros. Para conferir aqui.

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