Noturno Chileno, Roberto Bolaño
A 6 de março nas livrarias.
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A 6 de março nas livrarias.
Estreias literárias em destaque na presença da Quetzal na 16ª edição das Correntes D’Escritas, evento organizado pela Câmara Municipal da Póvoa de Varzim e que este ano decorre entre 25 e 28 de fevereiro.
Ana de Amsterdam, de Ana Cássia Rebelo, e A Casa das Rosas, de Andréa Zamorano, duas obras de estreia, terão o lançamento oficial no dia 27, às 12h00, no Cine-Teatro Garrett.
Ana Cássia Rebelo participará na mesa 5 (Da escrita em ruínas transpiram as intermitências da vida, dia 27, às 22h00) e Andréa Zamorano estará na mesa 4 (O silêncio é o sal da escrita em construção, dia 27, às 17h30).
Manuel Jorge Marmelo, Sérgio Godinho e Bruno Vieira Amaral serão os outros autores da Quetzal presentes no evento. Participarão, respetivamente, nas mesas A Verdade dos Prémios Literários: O Poder das Narrativas e/ou As Narrativas do Poder (mesa 2, dia 27, 10h00), Literatura: uma questão de inteligência invisível (mesa 7, dia 28 às 15h30) e Da escrita em ruínas transpiram as intermitências da vida (mesa 5, dia 27 às 22h).
Andréa Zamorano, de quem a Quetzal acabou de publicar o romance de estreia, A Casa das Rosas, em entrevista ao i.
António Cândido Franco em entrevista ao Correio da Manhã, a propósito de O Estranhíssimo Colosso, a biografia de Agostinho da Silva.
«Para a estreia, ontem, foram cento e dez mil os holandeses que correram a ver 50 Sombras de Grey, mas numa tão desmesurada percentagem de mulheres que um bom número de cinemas organizou exclusivas Ladies Nights, deixando os homens de fora.
Bom proveito a todos os que, incapazes de imaginação ou sem coragem de se assumir, precisam de sonhos de empréstimo.
Recordando: na Paris da minha juventude havia na Rue d'Anvers uma modesta livraria com um pequeno estoque de literatura erótica. A proprietária e a empregada, ambas à volta dos trinta, observavam discretamente a pinta de quem folheasse as obras do Marquês de Sade ou se detivesse nas edições ilustradas de Belle de Jour, Vénus dans le Cloître, Le Jardin des Suplices e semelhantes. Se a impressão fosse positiva faziam saber com inteligentes rodeios que, homem ou mulher, o interessado encontraria no primeiro andar os atributos precisos para satisfazer as suas fantasias e, à escolha, uma delas desempenharia o papel desejado.
Fiz uma reportagem que me pareceu sensacional, infelizmente ninguém a quis publicar. Nada ganhei, mas pude dar uma olhadela num mundo genuíno que me deixaria sem curiosidade para as imitações no género 50 Sombras de Grey.»
Rentes de Carvalho no seu Tempo Contado.
Mais de 60 anos após a sua publicação, À Espera no Centeio, o clássico de J. D. Salinger, continua a ser um livro perigoso e banido de muitas bibliotecas. Talvez por isso ainda seja um livro fundamental para “jovens à procura de um sentido numa cultura com a qual não se identificam.”
Ler aqui.
«Avesso a holofotes, Agostinho da Silva (1906-1994), escritor, pedagogo e tradutor, permanece um desconhecido para muita gente. Razão acrescida para saudar a biografia que António Cândido Franco acaba de dar à estampa – O Estranhíssimo Colosso. […] Rigor, prosa escorreita, heterodoxia. O traquejo do biógrafo permite o uso de plebeísmos conformes ao biografado: “borraçudo” (o perfil da sociedade portuguesa durante o salazarismo), “marimbou”, “baril”, “Eh, pá!” ou “Marcelo e Tomás foram dentro”, fluem com naturalidade. Agostinho aprovaria.»
Eduardo Pitta, Sábado
Os nossos leitores podem ler as primeiras páginas (incluem o prefácio de João Pedro George) do livro de estreia de Ana Cássia Rebelo, Ana de Amsterdam. O livro chega esta sexta-feira às livrarias.
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Sobre cerimónias de entrega de prémios nada melhor do que ler Thomas Bernhard e o livro que a Quetzal publicou em 2009, Os Meus Prémios. Para se ficar com uma ideia, recomendamos a leitura deste artigo da Paris Review. Thomas Bernhard teria feito ontem 84 anos.
Depois de ser finalista do Booker e do Costa, How to be Both, de Ali Smith, é um dos finalistas do prémio Folio, no valor de 54 mil euros. O prémio destina-se a escritores de língua inglesa e, este ano, a lista de finalistas inclui obras do irlandês Colm Tóibin, dos norte-americanos Ben Lerner e Jenny Offill, da queniana Yvonne Adhiambo Owuor, da britânica Rachel Cusk, da indiana Akhil Sharma e da canadiana Miriam Toews, de quem a Quetzal publicou Irma Voth, em 2013. O vencedor será anunciado a 23 de março.
Ler na BBC.
«A criação do Prémio Vasco Graça Moura, que distinguirá obras inéditas de poesia, foi uma das novidades anunciadas na apresentação do Plano Editorial da Imprensa Nacional-Casa da Moeda (INCM) para 2015, que teve lugar na Biblioteca da Imprensa Nacional, no dia 6 de fevereiro.
Além do Prémio, cujo regulamento e júri deverão ser conhecidos até final de abril, foi também anunciado o relançamento da coleção Plural, uma coleção emblemática criada por Graça Moura quando integrou a administração da INCM, na década de 1980, agora exclusivamente dedicada à poesia, prevendo-se a edição de quatro livros por ano, sendo um deles o título premiado.»
Do comunicado da INCM.
«O município de Ponte de Sor, no Alentejo, anunciou hoje que vai promover, este ano, a 9.ª edição do prémio literário José Luís Peixoto, destinado a premiar trabalhos inéditos na modalidade de conto. [...] A este concurso podem concorrer jovens que completem 25 anos até ao dia 31 de dezembro de 2015.»
Ler no DN.
O aclamado romance de Daniel Galera, Barba Ensopada de Sangue, que a Quetzal publicou no ano passado, já tem uma edição em inglês (Penguin Press). Leia aqui a crítica no Toronto Star: "Nos últimos anos, muito poucos romances descreveram a textura, as cores e a vida marítima com uma prosa tão elegante."
«Tendo visitado a URSS mais de uma vez, é natural que Simone de Beauvoir tenha escrito sobre o país (e o regime soviético) em vários dos seus livros de ensaio e ficção, mas também, de forma mais “solta”, na correspondência e diários, bem como nos quatro volumes da autobiografia. Lido hoje, temos dificuldade em aceitar que Mal-Entendido em Moscovo possa ter sido considerado “inadequado” ao ar do tempo. A sua publicação póstuma acrescenta um travo de ironia aos insondáveis desígnios da liberdade de expressão.»
Eduardo Pitta, Sábado