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Quetzal

Na companhia dos livros. O blog da Quetzal Editores.

O documentário J. Rentes de Carvalho – Tempo Contado, de António-Pedro Vasconcelos e Leandro Ferreira, terá a primeira exibição no próximo dia 18 de março, às 18h, na Universidade Nova de Lisboa (auditório 1, Torre B).

 

Durante décadas celebrado no país que o acolheu, a Holanda, e desconhecido em Portugal, o escritor transmontano J. Rentes de Carvalho só nos últimos anos tem tido o reconhecimento merecido. A publicação das suas obras pela Quetzal, desde 2009, e, acima de tudo, a inegável qualidade literária das mesmas impuseram Rentes de Carvalho como um nome maior da literatura portuguesa contemporânea.

 

O documentário que agora terá a sua estreia é um reflexo desse estatuto entretanto alcançado, uma justa homenagem e uma forma de levar ainda a mais leitores a obra do escritor. Ao longo do filme, entrevistado em Amesterdão e na aldeia transmontana de Estevais, Rentes de Carvalho evoca a sua vida e fala da sua obra, testemunho que é completado pelas pessoas que, na Holanda ou em Portugal, com ele conviveram.

 

O livro Portugal, a Flor e a Foice chega às livrarias no dia 21 de março. No dia seguinte, sábado, o livro será apresentado pelo jornalista Henrique Monteiro na Fnac Chiado, às 17h, numa sessão que contará com a presença do autor.

 

«Pelo excesso de referências de época e alguns desequilíbrios narrativos, Vidas Perdidas acusa a passagem do tempo. Na sua odisseia até Nova Orleães (de comboio, claro, escondido num vagão), Dove Linkhorn deixa para trás personagens que gostaríamos de conhecer melhor (como Terasina Vidavarri). E o próprio escritor, que não se envolve na história como mais tarde fizeram Charles Bukowski ou Denis Johnson, demora-se na descrição de prostíbulos e presidiários, esquecendo o seu protagonista. Mas é intensa e comovente esta melancólica dança dos que vivem da rua e do corpo. Depois de Nelson Algren a América nunca mais foi a mesma. Os marginais também não.»

 

Luís Ricardo Duarte, Time Out

 

Um viciado em ópio perde-se na selva; homens fazem guerra a um império de mutantes; um jovem e belo pirata confronta-se com a sua execução; e a população mundial está infetada por uma epidemia radioativa. Estas histórias ligam-se através de uma narrativa maior de mutilação e caos.

 

Cidades da Noite Vermelha, publicado em 1981, marca uma nova etapa na escrita de William S. Burroughs, que desenvolve aqui a sua poética plástica, recorrendo à incorporação de variadíssimos níveis de linguagem e diferentes meios de expressão artística, como a pintura ou a música.

 

A ação desenvolve-se em dois planos, fazendo-nos navegar entre o século XVIII, em que a atuação de um grupo de piratas se rege pelos «Artigos» do capitão James Mission (que antecederam em cem anos os princípios da Revolução Francesa), e o século XX, em que um detetive investiga o desaparecimento e a morte ritual de um rapaz.

 

Em Cidades da Noite Vermelha, William S. Burroughs satiriza duramente as sociedades modernas, através de uma história de sexo, drogas, doença e aventura.

 

Tradução de Jorge Pereirinha Pires. Nas livrarias a 21 de março.

 

 

«”O Zelota”promete revelar o que durante dois milénios foi ocultado. Promete-nos revelar o “verdadeiro” Jesus de Nazaré. Para Aslan, Jesus ser o filho de Deus é evidentemente uma canção de embalar inventada pela comunidade helenizada e pelo seu mestre Paulo de Tarso. A “verdade” foi outra: Jesus pertencia à seita zelota, com um programa político de libertação dos Judeus, de expulsão dos Romanos e de subversão populista da nobreza judaica do Templo.»

 

Miguel Morgado, Sábado

 

 

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