«Três novelas compõem o auspicioso livro de estreia de Rodrigo Magalhães (n. 1975), Cinerama Peruana. Com grande maturidade narrativa, e uma riqueza vocabular pouco comum, o autor constrói um universo literário que surpreende pela sua singularidade na recente literatura portuguesa: mais ou menos em jeito de pequenas biografias, as histórias vão tomando forma como se fossem uma maneira de resistir ao esquecimento daquelas personagens infames, que têm como denominador comum responderem ao canto de sedução do mal; há nelas uma espécie de fascínio pelo bárbaro, pelo obscuro, material que alimenta as histórias contadas.»
José Riço Direitinho, Ípsilon