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"No novo tijolo estratégico de Henry Kissinger ficamos a saber que o verdeiro revolucionário da China contemporânea não foi Mao, mas sim Deng Xiaoping. Sim, o marxismo-de-olhos-amendoados de Mao Zedong ("maoísmo" para os amigos) tentou apagar as tradições milenares da China. Porém, esse ataque raspou apenas a superfície, porque Mao olhava para a China da mesma forma que os mandarins confucionistas, a saber: a China devia estar fechada em relação ao resto do mundo, porque a China era o Ímpério do Meio, porque a China devia ser autossuficiente em tudo, desde os bagos de arroz até às ideias políticas."
Henrique Raposo, no Expresso, sobre Da China, de Henry Kissinger
No 10º aniversário das Quintas de Leitura (Teatro do Campo Alegre, Porto), José Luís Peixoto apresentará Abraço, um livro que apresenta uma seleção de textos escritos nos últimos 10 anos.
Como é hábito, esse espetáculo contará com a abordagem de múltiplas artes e artistas à obra proposta. Pela primeira vez, acontecerá em duas noites (27 e 28 de Outubro).
Neste momento, todos os participantes estão escolhidos, menos um.
Para selecionar o último elemento do grupo de atores que, em conjunto com o leitor, irá ler excertos do livro Abraço nesse espetáculo, o autor, em parceria com o Teatro do Campo Alegre, a Quetzal Editores, as Livrarias Bertrand lança um desafio sob a forma de passatempo. Os candidatos a subir ao palco do Teatro do Campo Alegre devem gravar um vídeo onde estejam a ler um excerto de qualquer texto da autoria de José Luís Peixoto e publicá-lo no Youtube. Para a participação ser considerada é preciso que o link dessa publicação, bem como os contactos dos participantes, seja enviado até 23 de setembro para o email abracodeleitura@gmail.com
Será garantida a deslocação de qualquer ponto de Portugal Continental até ao Porto e a estadia. O vencedor, além da oportunidade de participar num espetáculo único, receberá também um vale de 100 euros para compra de livros nas Livrarias Bertrand.
Esta é a capa do Abraço:
Gaveta de Papéis, de José Luís Peixoto, prémio Daniel Faria 2008, marca o regresso da Quetzal à poesia. É caso para dizer que "estamos todos de parabéns". A 16 de setembro nas livrarias.
"As posições do escritor inglês são incómodas. Não poupam ninguém. Não poupam a Al-Qaeda, não poupam Bin Laden, não poupam Bush, não poupam Blair, não poupam Chomsky. Além disso, o homem escreve bem que dói."
Ana Cristina Leonardo, no Expresso, sobre O Segundo Avião, de Martin Amis
O prémio de literatura casa da América Latina/Banif 2011 foi atribuído a Cristina Rodríguez e Artur Guerra, tradutores da obra de Roberto Bolaño.
O júri do prémio, constituído por Vasco Graça Moura, Annabela Rita e Francisco Belard, deliberou por maioria atribuir o prémio a Cristina Rodriguez e Artur Guerra pela tradução de 2666.
Não estando prevista a atribuição de menções honrosas, o júri destacou no entanto a tradução de Salvato Telles de Menezes pelo romance Balas de Prata, do mexicano Élmer Mendoza, e também publicado pela Quetzal em 2009.
A entrega do prémio será feita no dia 13 de setembro, às 12 horas, na casa da América Latina (avenida 24 de julho, 118 b).
Lembramos que na edição anterior, de 2009, destinada à criação literária, o prémio casa da América Latina/Banif foi atribuído a outra obra publicada pela Quetzal: Somos o Esquecimento Que Seremos, de Héctor Abad Faciolince.
A Quetzal aproveita para endereçar os parabéns aos tradutores distinguidos.
Eduardo Pitta, ípsilon
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