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Já está nos nossos escritórios. Nas livrarias a partir de dia 9 de Abril. Um dos livros mais aguardado este ano: A Viúva Grávida, de Martin Amis.
O talentoso Afonso Cruz, autor de Enciclopédia da Estória Universal, além de escrever livros e fabricar a sua própria cerveja, ainda é ilustrador e músico. O novo disco de The Soaked Lamb, a banda de Afonso Cruz, é apresentado na próxima quarta-feira. Uma excelente banda sonora para leituras variadas.
Patti Smith escreveu para o autor chileno um poema-canção que estreará no domingo, durante o encerramento do festival Palabra e Música, em Gijón
A notícia é dada pelo El País, a quem Smith afirmou que 2666 é a primeira obra-prima do século XXI. Ler Bolaño foi para ela uma revelação: «pela sua ternura, pela sua poesia e pela sua filosofia».«Saber que [Bolaño] estava a morrer é fundamental para entender as reflexões dos seus livros. O seu enorme sentido da humanidade e, portanto, desumanidade tem a ver com essa iminência da morte.», acrescenta.
Nas Livrarias Bertrand, de 22 de Março a 2 de Maio, quem comprar O Terceiro Reich, de Roberto Bolaño, recebe um vale de 3 euros para usar na compra de 2666.
Os nomes da estação:
Arthur Dapieve
David Byrne
James Wood
Martin Amis
Susan Sontag
Entre outros, entre outros. Anunciados aqui.
É dia de Babelia. E na edição de hoje, um artigo de Héctor Abad Faciolince sobre escritores esquivos. Para ler aqui.
«Por não sermos capazes de voar, ficamos fascinados ao ver as coisas que o conseguem fazer. Sempre adorei observar as coisas que parecem não ter peso no ar, não apenas os pássaros e os insectos, mas também a lanugem do cardo a pairar, as folhas de Outono a esvoaçar, pedaços de papel soprados pelo vento, as nuvens, os balões e as bolas de sabão. As criaturas que andavam pelo ar tiveram o mesmo poder de atracção em cada um dos meus filhos. Mesmo quando eram bebés, e estavam deitados nos seus carrinhos, reparavam muito rapidamente numa abelha ou numa borboleta, ou num pássaro que passasse a voar, e os olhos deles, que ficavam de repente muito concentrados, continuavam à procura da coisa em questão muito temp depois de esta ter voado para longe da vista. Quando já eram mais velhos, talvez assim com uns três ou quatro anos, tentavam imitar os pássaros segurando em punhados de penas, agitando os braços para cima e para baixo, como se batessem as asas, e dando saltos no ar; e, uns anos mais tarde, copiaram-nos outra vez, fazendo aviões de papel à imagem deles e lançando-os do cimo da colina por trás da nossa casa. Se algum apanhasse uma corrente de ar que o empurrasse para cima e desaparecesse a pairar por cima das árvores, a excitação era enorme, como se a magia de um pássaro tivesse entrado nele. A seguir. as crianças punham-se a abanar os braços sem parar e iam aos saltos pela colina abaixo.»
O Livro dos Prazeres Inúteis, de Tom Hodkinson e Dan Kieran.
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