Mais de duzentos fãs da página Roberto Bolaño na Quetzal em menos de vinte e quatro horas é uma notícia que muito nos agrada. Mas também o facto de, com o apoio da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim e do Hotel Axis Vermar, levarmos um leitor - uma leitora, Sofia Martins - a assistir ao Correntes D'Escritas. Obrigada aos leitores que estão desse lado do ecrã.
«Las revoluciones son el final de un proceso de las ideas, no el principio, y es siempre un proceso cultural, nunca político. Cuando interviene la política -o mejor los políticos- no se produce una revolución, sino un golpe de Estado, y el proceso cultural se detiene para dar lugar a un programa político. La cultura entonces se convierte en una rama de la propaganda. Es decir, las ilusiones de la cultura, el sueño de la razón, se transforman en pesadilla.»
O El Pais levanta o véu de Cuerpos Divinos, memórias que Guillermo Cabrera Infante anotou sobre os últimos anos em Cuba, imediatamente antes do exílio, e que foram agora recolhidos pela sua mulher, Miriam Goméz, e ficarão disponíveis em Espanha durante esta semana (edição Galaxia Gutenberg / Círculo de Lectores). Por cá, ao Público, Francisco José Viegas anuncia que Corpos Divinos, será publicado no próximo ano. Este ano, em Outubro, temos a reedição de Três Tristes Tigres, pela Quetzal.
«Se estiveres nervosa, ainda serve o velho chá de macela, mas não deves cortá-lo com limão ou com doce. Não funciona se o que te preocupar for mais forte do que tu. E, se assim for, convém que estejas nervosa.»
Em Receitas de Amor para Mulheres Tristes, de Héctor Abad Faciolince.
Hoje, em Conversa Solta na Notícias Magazine, nas vésperas do Correntes d'Escritas, os ecos de uma conversa em Paraty, na mesma feira que atribuiu a Tassis a bolsa que lhe permitiu escrever Sobre a Neblina.
Christiane Tassis em discurso directo: «Toda a escrita é política, já que se está a representar um universo, mesmo que seja relacionado com alguma causa, social ou não. Isso não pode existir como regra. Cada autor deve falar daquilo que pretende comunicar sobre o seu mundo. Se estou no Brasil, isso não significa que tenha de escrever sobre o Brasil ou sobre os problemas do Brasil. O conteúdo do livro deve ser livre.»
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A Câmara Municipal da Póvoa de Varzim leva ao Correntes D'Escritas, entre outros, três portugueses, um uruguaio, um mexicano, um argentino e um colombiano, todos autores da Quetzal, mas também uma leitora dos nossos livros, convidada depois de ter respondido acertadamente à cinco perguntas, em cinco dias, lançadas no Twitter e Facebook. A notícia para ler na íntegra aqui.
