Publicando-se por ano, em Portugal, qualquer coisa perto de 20 mil títulos, se 10% desse total for alvo de referência, podemos dar-nos todos por satisfeitos. Não falo de recensões críticas, as quais, se chegassem às 600 por ano, e por jornal de referência, cobririam o essencial. (Sem dispor de números, suponho que o Ípsilon, do Público, terá publicado em 2008 qualquer coisa entre 360 e 400 recensões críticas de livros; esta estimativa exclui a rubrica “Saídas”.) Não sendo possível recensear tudo o que sai dos prelos, seria no entanto desejável que os jornais alargassem o espectro do enfoque.
Eduardo Pitta escreveu no blogtailors sobre o espaço que os livros ocupam nos jornais.