Sara Figueiredo Costa que, há um ano escreveu este texto publicado na revista Time Out, onde diz que em Somos o Esquecimento Que Seremos a presença do pai é o vértice por onde o filho organiza a sua própria narrativa, mas onde o sentimentalismo podia ganhar terreno à literatura, a lucidez do narrador impõe-se, mostrando uma personagem venerada, generosa e muito amada, mas nunca uma sombra elogiosa. Do seu Cadeirão Voltaire, explica agora por que é que priva os leitores do blogue do que se imagina que fosse uma boa conversa a dois. Mas só imaginamos mesmo, porque a Sara nos deixa com essa projecção e levanta, apenas, o véu dos silêncios partilhados.