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Quetzal

Na companhia dos livros. O blog da Quetzal Editores.

«Os Níveis da Vida está dividido em três secções, sendo a primeira e a segunda de natureza enciclopédica (um tour d’horizon sobre balonismo, e a última uma homenagem à mulher que amou, Pat Kavanagh, a agente literária que foi sua mulher durante 30 anos. Não é fortuito que a badana da edição portuguesa inclua um breve verbete de Ms. Kavanagh. Com a morte de Pat, ele desmoronou: «Entre um Verão e um Outono houve ansiedade, alarme, medo, terror.» O suicídio esteve no horizonte, mas Barnes veio à tona, sem poupar no sarcasmo contra os que à sua volta (e foram muitos) fizeram de conta que nada tinha acontecido. Notável.»

 

Eduardo Pitta, Sábado

 

 

 

Mark Blyth, autor de Austeridade – A História de uma Ideia Perigosa, participa numa conferência organizada pelo CIDEFF (Centro de Investigação de Direito Europeu, Económico, Financeiro e Fiscal), que terá lugar no dia 29 de novembro, às 9h30, no auditório da Faculdade de Direito de Lisboa. Com o tema «A Austeridade Cura? A Austeridade Mata?», a conferência conta ainda com a participação de figuras da área da economia como Teodora Cardoso, João César das Neves e Francisco Louçã.

 

O escocês Mark Blyth, professor de Economia Política no departamento de Ciência Política da Universidade de Brown, em Providence, Estados Unidos, referiu, em declarações por altura da publicação do livro em Portugal, que o facto de a austeridade «pura e simplesmente não funcionar» é a primeira razão pela qual a austeridade «é uma ideia perigosa».

 

 

Mark Blyth nasceu em Dundee, na Escócia, em 1967. Foi professor da Universidade Johns Hopkins entre 1997 e 2009, tendo terminado o doutoramento em Ciência Política na Universidade de Columbia em 1999. É autor de vários livros e atualmente professor catedrático de Economia Política Internacional, no departamento de Ciência Política da Universidade de Brown.

«Especialista em desconstruir com as palavras um puzzle que dávamos por feito, Ali Smith baralha as peças e distribui-as de outra forma dando origem a novas realidades. Página 235: “Imaginem que o vosso corpo estava todo coberto de borboletas e que as borboletas eram olhos, a abrir e a fechar as asas como pestanas e ao mesmo tempo a ver tudo a níveis diferentes. Será que veríamos os lados de todas as coisas ao mesmo tempo?”»

 

Rui Lagartinho, Time Out

 

O quarto romance do escritor brasileiro Daniel Galera, que a Quetzal irá publicar em janeiro de 2014, recebeu o Prémio São Paulo de Literatura, no valor de 65 mil euros, o mais elevado no Brasil.

 

Barba Ensopada de Sangue, que conta a história de um professor de educação física que procura desvendar o mistério da morte do avô, é também um dos finalistas do Prémio Portugal Telecom, cujo vencedor será anunciado no próximo dia 4 de dezembro.

 

«Barba Ensopada de Sangue é um livro muito forte e Daniel Galera, um escritor admirável – sério, robusto, tranquilo. E este é também um livro assim, desde a primeira página. Como alguém que sai de casa sabendo exatamente para onde quer ir. Vai firme, mas não apressa o passo.» Gonçalo M. Tavares

 

 

Daniel Galera nasceu em São Paulo, em 1979, mas passou grande parte da sua vida em Porto Alegre. Escritor e tradutor de literatura contemporânea de língua inglesa, foi um dos criadores da editora Livros do Mal, pela qual lançou o seu livro de estreia, Dentes Guardados (2001), e a primeira edição de Até o Dia em Que o Cão Morreu (2003), entretanto adaptado ao cinema. Cordilheira (2008) recebeu o Prémio Machado de Assis de Romance, da Fundação Biblioteca Nacional, e ficou em terceiro lugar na categoria Romance do Prémio Jabuti. Os seus livros estão publicados em Inglaterra, nos Estados Unidos, em França, Itália, na Argentina, Roménia e Holanda. Barba Ensopada de Sangue será o seu primeiro livro publicado pela Quetzal.

«Compreende-se que Bruno Vieira Amaral (n. 1978), crítico, tradutor, bloguista, ligado ao mundo da edição, se tenha estreado em livro com ensaios breves sobre as personagens da ficção portuguesa. Porque o seu primeiro romance é acima de tudo um inventário de personagens, personagens no sentido masculino e feminino do termo, que têm “espessura” ou “densidade” mesmo quando existem apenas em capítulos curtos e depois se eclipsam. São personagens “secundárias”, secundárias também na vida, e têm vidas miseráveis, desperdiçadas, vidas vencidas. Apesar disso, não se espere deste romance sentimento fácil, indignação fugaz, paternalismo, demagogia ou poesia duvidosa: Amaral não dá um passo em falso durante trezentas páginas, o pathos é sentido, a prosa é imaculada sem ser exibicionista, a verdade magoa.»

 

Pedro Mexia, Expresso

 

 

 

 

 

 

«Embora seja possível visitar os lugares descritos por Paul Bowles nestes textos, já se desvaneceram as realidades aqui retratadas, que dizem respeito, na sua maioria, ao período entre 1930 e 1960. Por outro lado, os lugares mais citados são Tânger, onde Bowles assentou arraiais durante 52 dos seus 88 anos de vida, e o Ceilão, onde Bowles também viveu durante vários anos, pelo que não se encaixam na acepção estrita da “literatura de viagens”, usada para catalogar o livro de Bowles. São, no entanto, relatos vivos de paragens exóticas, perspicazes e permeados por fina ironia, vistos por olhos ocidentais e que proporcionam proveitosa leitura.»

 

José Carlos Fernandes, Time Out

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