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Quetzal

Na companhia dos livros. O blog da Quetzal Editores.

 

Tudo começou com uma viagem no metro de Boston, à hora de ponta, até South Station, de onde partiu no Lake Shore Limited para Chicago. O que se seguiu foi a longa descida do continente Americano, que culminou  com o percurso no velho expresso da Patagónia que o levou a uma terra desolada, de montanhas ressequidas e arbustos espinhosos.Mas esta foi também uma viagem literária, em que procurou (e encontrou) Jorge Luis Borges, a quem teve o  privilégio de ler trechos de Stevenson.

 

 

Em Boquitas Pintadas, o romance mais famoso de Manuel Puig, que foi adaptado ao cinema por Leopoldo Torre Nilsson, entrelaçam-se de um modo indissolúvel paixão e crime. Imaginado como um folhetim, cada episódio é precedido por versos de canções populares, na sua maioria tangos de Alfredo LePera. A acção desta história de amor e traição desenrola-se numa povoação de província de Buenos Aires, entre 1934 e 1968. Como nas peças de teatro radiofónico da época, em Boquitas Pintadas fala-se insistentemente em coisas proibidas através da ocultação e simulação. 

 

Boquitas Pintadas - Buenos Aires, 1934: tango, amor e morte, de Manuel Puig

 

Três Lindas Cubanas é muito mais do que um romance, uma saga familiar, uma crónica de viagens ou um testemunho político. É a história das irmãs Blasco Milián, que a revolução separa e confronta; uma história de exílios e raízes; de fortuna e ruína; de amor e morte. É um relato de viagens feitas a Havana durante 30 anos, das turbulências políticas do país e, sobretudo, das transformações ideológicas por que passam os que a visitam. É também uma homenagem a muitos escritores cubanos que, institucionais ou marginalizados, enriqueceram as letras da ilha caribenha.

 

Três Lindas Cubanas, de Gonzalo Celorio | série américas

Tradução de Margarido Amado Acosta

 


Estela não tem dezasseis anos nem sequer um metro e sessenta. Nem tão pouco consegue entender  o discurso desse crítico de cinema que se apaixonou por ela e que tem uma mulher que já não fica acordada à espera dele. Mas esta não é outra dessas histórias de amor em que um intelectual maduro cai na armadilha da beleza de uma ingénua adolescente - Estela tem um plano que é tudo menos inocente. Em pano de fundo, os boleros de uma Havana ruidosa e sensual.  A Ninfa Inconstante mostra todas as facetas do estilo de Cabrera Infante: os jogos de palavras que tanto fascinavam esse infatigável explorador da linguagem, as suas referências cinematográficas e literárias, o gosto pelas expressões populares e o sentido de humor único que povoa as suas páginas.

 

A Ninfa Inconstante, de Guillermo Cabrera Infante | série américas

Tradução de Salvato Telles de Menezes

 

Chegam hoje às livrarias.

 

Cuba, em dois livros:

um inédito póstumo, que é também uma primeira tradução mundial, um livro sobre Havana dos anos 60

e

uma saga familiar passada entre Cuba e o México, na primeira metade do século XX.

 

Uma história de tango, amor e morte.

 

Um livro que atravessa um continente, sobre carris, de comboio em comboio, até ao fim da linha, até ao fim do mundo.

 

Dois belíssimos livros da série mediterrâneo: uma fábula passada no deserto, por entre o diálogo e deambulações de dois personagens insólitos e um relato poético de uma noite num bordel de Casablanca.

 

 

 

 

 

Ainda há uns tempos o meu editor me chamou jovem escritor. Eu tenho um romance em que há um jovem escritor que se confunde comigo. Na volta foi por causa disso e não porque me ache um jovem ao fim de tantos anos que ele se saiu com aquilo. Ou então não foi. Certezas, só perguntando-lhe. Como também se podia perguntar àqueles críticos que metem sempre o jovem nos textos sobre os meus livros, agora como há dez ou doze anos. Fazem-no nem que seja no último o parágrafo, quando já vou perdendo a esperança de encontrar o jovem.

 

António Manuel Venda, para ler na íntegra aqui.

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