Inês Pedrosa apresenta A Infância É Um Território Desconhecido, de Helena Vasconcelos, na Livraria Bertrand da Avenida de Roma, no próximo dia 24, pelas 18h30.
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Inês Pedrosa apresenta A Infância É Um Território Desconhecido, de Helena Vasconcelos, na Livraria Bertrand da Avenida de Roma, no próximo dia 24, pelas 18h30.
De volta ao título do livro, este remete-nos para uma forma de ver as crianças que é simultaneamente pré-vitoriana (sabemos que antes do século XIX as crianças eram consideradas como adultos em ponto pequeno) e pós-vitoriana, na medida em que, à parte Beth, todas as outras irmãs são meninas responsáveis, independentes, voluntariosas e extrovertidas, isto é representavam a ideia de mulher moderna.
A Infância É Um Território Desconhecido, de Helena Vasconcelos.
Tem de se ser Alice - cair nos buracos, ir nas correntes, encontrar seres estranhíssimos e não ter medo, não ficar espantada. Tem de se ter curiosidade.
Helena Vasconcelos na entrevista a Marta Pais Lopes, «Do Outro Lado dos Livros», na edição de hoje do Jornal de Letras.
«E sempre que percebia que as imagens do horror voltavam aos meus olhos, pedia-me desculpa.»
Somos o Esquecimento que Seremos, de Hector Abad Faciolince.
Hoje na revista Time Out:
A memória, é sabido, é mais construção do que desfile factual e Héctor Abad confirma-o com um texto que lembra o passado, mas que tem o futuro como linha do horizonte: no verso de Borges que dá o título ao livro está a certeza de que tudo se esquece, mas também a vontade de o evitar, missão mais nobre entre todas as vaidades humanas.
Sara Figueiredo Costa escreve sobre Somos o Esquecimento que Seremos. E Rui Lagartinho sobre os dois casos de Remo Bellinni:
Tony Belloto, que trilha a guitarra da banda de rock Titãs, é incisivo a deixar no ar as imagens fortes, com a sua escrita veloz, violenta mas temperada de uma amarga e irónica ternura para que possamos, mesmo assim, acreditar que uma cidade colmeia com 20 milhões de habitantes é viável.
Na Patagónia, de Bruce Chatwin, foi apanhado na corrente por Tomás Vasques.
Publicando-se por ano, em Portugal, qualquer coisa perto de 20 mil títulos, se 10% desse total for alvo de referência, podemos dar-nos todos por satisfeitos. Não falo de recensões críticas, as quais, se chegassem às 600 por ano, e por jornal de referência, cobririam o essencial. (Sem dispor de números, suponho que o Ípsilon, do Público, terá publicado em 2008 qualquer coisa entre 360 e 400 recensões críticas de livros; esta estimativa exclui a rubrica “Saídas”.) Não sendo possível recensear tudo o que sai dos prelos, seria no entanto desejável que os jornais alargassem o espectro do enfoque.
Eduardo Pitta escreveu no blogtailors sobre o espaço que os livros ocupam nos jornais.
António Manuel Venda no programa de Ana Aranha sobre «Uma Noite com o Fogo» - disponível aqui.
António Manuel Venda publicará as histórias verídicas sobre o tema do romance «Uma Noite com o Fogo» (os incêndios florestais), para publicação no blogue que criou para o livro agora publicado pela Quetzal. As histórias não devem exceder os 3.500 caracteres.
Um episódio numa livraria relatado no complexidade e contradição. E para assinalar o encontro deste leitor com o livro que procurava, a capa que o encantou e a capa de Regresso à Patagónia, que esperamos que possa encantar Lourenço e muitos mais.
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